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Duas carcaças de macacos encontradas no parque Atalaia, em Macaé

No início do mês, material semelhante foi localizado. Núcleo especializado analisa os ossos

Região
Por ASCOM
13 de abril de 2017 - 12h39
Varredura Parque Atalaia. Macaé/RJ. Data 04/04/2017. Foto: Ana Chaffin.

(Foto: Ana Chaffin)

Agentes do programa Geoprocessamento de Indicadores Entomológicos do Estado do Rio de Janeiro encontraram mais duas carcaças de macacos bugios no parque municipal Atalaia, em Macaé. O material estava a um quilômetro distante de onde foram encontradas outras carcaças no início desse mês.

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Todas as carcaças encontradas foram encaminhadas para análise no Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (NUPEM-UFRJ).  De acordo com o zoólogo e professor do Nupem, Pablo Gonçalves, a análise dos ossos vai resultar em uma documentação que visa identificar os primatas afetados pela doença, como idade e características.

O Programa de Geoprocessamento de Indicadores Entomológicos é um projeto maior de mapeamento da febre amarela. A ideia é identificar o caminho da doença, por meio dos mosquitos, até chegar a esses pontos específicos do estado do Rio. Municípios como Casimiro de Abreu, Araruama, Angra dos Reis, São Sebastião do Alto, Silva Jardim estão sob análise. Em breve, outros municípios do estado, como Parati, também vão ser monitorados para o programa.

Na varredura, uma integrante do Nupem, recolheu as armadilhas ovitrampa que foram colocadas, no último dia 4, em vários pontos do parque. “Na ovitrampa, só utilizamos água, pois o interesse é que sejam colocados ovos no local. Esses ovos são levados para o laboratório, analisados e então vamos identificar se o vetor da doença se reproduziu. Essa técnica só permite identificarmos as espécies”, observa.