O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) isentou o governador Wilson Witzel (PSC) em uma ação civil pública por improbidade administrativa, motivada pelas contratações da Secretaria de Estado da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus. A informação é da jornalista Berenice Seara.
Segundo a jornalista, que mantém coluna no Extra Online, o MPRJ afirma que não há “indícios, até o momento, de envolvimento do atual governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel”. A decisão é vista como “um trunfo na batalha contra o impeachment”, que se desenrola na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e na Justiça.
“Os alvos da ACP são o ex-secretário Edmar Santos, o ex-subsecretário executivo Gabriell Neves, o ex-superintendente de Logística, Gustavo Borges, e Derlan Dias Maia (ex-integrante do setor de compras), além das empresas Total Med, Medlevensohn, Fast Rio e Health Supplies. O Estado é citado apenas para tentar anular as compras”, escreve a jornalista.
Ela informa, ainda, que o MPRJ “afirma não ter recebido qualquer prova contra o governador: nesse caso, ‘certamente teria sido promovido o declínio de atribuição em favor do Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que é a autoridade com atribuição para propositura de ação por ato de improbidade administrativa contra Governador do Estado'”.