Uma ativista campista, apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, foi presa pela Polícia Federal no início da noite desta terça-feira (16), acusada de ser integrante do grupo “300 do Brasil”, que tem como lider a ativista Sara Winter, presa na segunda-feira (15) por ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A campista Érica Viana, que é servidora pública da Prefeitura de Campos desde 2013 e atua como auxiliar de turma, foi presa junto com outras duas pessoas que pertencem ao movimento, durante uma manifestação em frente a sede da Polícia Federal em Brasilia, onde Sara está presa.
O grupo estava reunido por volta das 17h20 pedindo a soltura imediata de Sara quando dois carros descaracterizados, uma caminhonete e uma moto de pequeno porte, se aproximaram dos manifestantes e cerca de 10 agentes, igualmente descaracterizados, saíram dos veículos e apreenderam os integrantes. Dois homens foram colocados dentro dos carros. Já Érica, foi levada a pé por um policial.
Logo após a prisão, o advogado de Sara, Bertoni Barbosa, saiu da Superintendência da PF e foi ao encontro dos rapazes.
No último sábado (13), Érica postou em suas redes sociais que estava em Brasilia lutando pelos campistas. “De Campos para o mundo. Cadê os outros direitistas de Campos??? Quem dá a cara a tapa pelo que acredita, tá aqui lutando por vocês” afirmou a ativista, que posou ao lado de Sara em diversas fotos durante o movimento.
Já na segunda-feira (15), a auxiliar de turma postou também em suas redes sociais, uma convocação a todos os membros do grupo 300 do Brasil, para que se levantassem do acampamento e se dirigissem a sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde a líder Sara está presa.
