Aplicativo pode virar dor de cabeça se o usuário não tiver cuidado (Foto: Reprodução)
A Polícia Civil de Campos alerta para novos golpes que vêm sendo aplicados com frequência nos usuários do aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. Estelionatários têm aproveitado a popularidade do aplicativo para efetuar os mais variados tipos de crimes. No ano passado, o WhatsApp alcançou a marca de 1,5 bilhão de usuários ativos por mês com troca de são 60 bilhões de mensagens todos os dias. Ainda segundo a polícia, uma forma de diminuir as chances de problemas está no próprio aplicativo, que disponibiliza
De acordo com a Polícia Civil, no primeiro golpe, a vítima comunicou que recebeu uma mensagem pelo WhatsApp do número de um parente, com fotografia deste parente, solicitando que enviasse um link para outro amigo em comum, afirmando que ele estava sem área e que precisava daquele favor. Quando a vítima clicou no link para enviá-lo, todas a mensagens do aplicativo desapareceram de seu telefone. Logo depois, a vítima começou a receber ligações de amigos perguntando se estava realmente precisando de dinheiro emprestado. A vítima percebeu que seu WhatsApp havia sido clonado e que o golpista estava pedindo empréstimos aos seus contatos.
Outro golpe identificado pela Polícia Civil: ao postar um anúncio no site da OLX, em que o vendedor informa o contato telefônico, ele imediatamente recebe uma mensagem pelo WhatsApp (geralmente de um DDD estranho) de “verificação de anúncio ativo”, informando que um código foi encaminhado via SMS e solicitando que o vendedor informe tal código, sob pena de ter seu anúncio excluído. Segundo a Polícia, com este código, o estelionatário consegue clonar o WhatsApp da vítima. Com o mesmo número e perfil, o golpista se passa pela vítima, começa a conversar com os contatos e pede algum tipo de ajuda financeira. A pessoa que caiu no golpe fica sem acesso ao seu aplicativo.
“Para evitar golpes, sugerimos a utilização do recurso de segurança do próprio aplicativo, chamado ‘verificação em duas etapas’, em que o programa pede uma senha ou PIN com seis dígitos, e também um e-mail, que servirá para recuperar esses números, em caso de esquecimento”, alertou a Polícia Civil de Campos por sua rede social.
