(Foto: Silvana Rust)
O repórter Fausto Macedo, que assina blog homônimo hospedado no site do Estadão, trouxe uma lista de 27 deputados e ex-deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que, como o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), tiveram movimentações financeiras suspeitas comunicadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por apresentarem atipicidades. Entre eles está João Peixoto (DC).
Reeleito em outubro para seu sexto mandato na Alerj, Peixoto teria movimentado pouco mais de meio milhão de forma atípica. Ele aparece em 21º lugar na lista, que é encabeçada pelo ex-presidente da Casa, Jorge Picciani (MDB), preso em novembro de 2017 pela PF na Operação Cadeia Velha e atualmente cumprindo prisão domiciliar.
Esta não é a primeira polêmica envolvendo o nome de Peixoto, que foi citado por Carlos Miranda — operador financeiro ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), preso desde novembro de 2016 — em delação que lista 40 políticos que teriam tido campanhas financiadas com dinheiro de Caixa Dois.
Membros de outros 11 partidos aparecem na lista, que tem, ainda, o deputado macaense Christino Áureo (PP), que movimentou R$ 0,800 milhão e tem oito operações imobiliárias, incluindo de um imóvel de R$ 1,2 milhão) comunicadas pelo Coaf.
As movimentações financeiras dos parlamentares foram anexadas aos autos da Operação Furna da Onça, que, em novembro do ano passado, prendeu sete deputados estaduais suspeitos de receber propina; outros três tiveram os pedidos de prisão feitos, mas já estavam detidos. Nove dos dez alvos da operação são citados no documento produzido pelo Coaf.
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