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Bolsonaro passa por novo procedimento após crise persistente de soluços

Ex-presidente já realizou quatro intervenções médicas desde o Natal

País
Por Redação
31 de dezembro de 2025 - 9h16

Ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília (Arquivo)

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a um novo procedimento cirúrgico na terça-feira (30), após apresentar mais uma crise persistente de soluços. A intervenção ocorreu um dia depois de ele ter passado por um bloqueio do nervo frênico, estrutura responsável pelo controle do diafragma e diretamente ligada à respiração.

Os médicos informaram ainda que Bolsonaro deverá ser submetido a uma endoscopia digestiva alta nesta quarta-feira (31), para investigação de possível refluxo gastroesofágico. O ex-presidente também segue em fisioterapia respiratória, utiliza CPAP durante a noite e recebe medidas preventivas contra trombose.

O boletim é assinado por uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgião geral, cardiologistas, radiologista intervencionista, anestesiologista e a direção-geral do hospital.

A informação foi divulgada inicialmente pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, por meio de uma publicação nas redes sociais. Segundo ela, o ex-presidente começou a apresentar os soluços por volta das 10h da manhã, sem melhora ao longo do dia, o que levou a equipe médica a decidir por um reforço no bloqueio do nervo frênico.

No início da noite, o Hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro está internado desde o dia 24 de dezembro, divulgou novo boletim médico. De acordo com a nota, ele segue em cuidados pós-operatórios da cirurgia de hérnia inguinal realizada no dia de Natal e passou por complementação do bloqueio anestésico bilateral dos nervos frênicos após a nova crise.

Este é o terceiro procedimento específico para bloqueio do nervo frênico realizado para tentar controlar os soluços. O primeiro ocorreu no sábado (27), do lado direito, e o segundo na segunda-feira (29), do lado esquerdo.

Em comunicado anterior, a equipe médica havia informado que a previsão era de que Bolsonaro permanecesse internado pelo menos até quinta-feira (1º de janeiro).

O ex-presidente foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a deixar a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão, para tratamento médico.