

O adiamento da conclusão de qualquer obra pública resulta, antes e acima de tudo, no adiamento do benefício para o qual foi pensada, e isso é mais grave quando relacionada à área de Saúde. O J3 News debulhou o histórico de mais de uma década de obras de Unidades Básicas de Saúde paradas em Campos.
Essas unidades necessárias para primeiro atendimento, evitando que hospitais como o Ferreira Machado e o HGG, em Guarus, fiquem lotados, estão localizadas em áreas estratégicas como a do Parque São Benedito, que atenderia a outros bairros como Alphaville e IPS. A paralisação dessas obras compromete a estratégia da Saúde Pública, que na outra ponta pode estar custando mais cara do que os próprios recursos necessários para a conclusão destas obras.
Um dos objetivos das UBS é o atendimento primário e preventivo. Com três grandes hospitais públicos, incluindo neste contexto o São José, na Baixada Campista, o município, caso tivesse essas unidades básicas funcionando, estaria bem próximo de um atendimento otimizado.
Quando iniciadas, essas obras têm cronogramas para a conclusão, o que dificulta uma compreensão sobre sua descontinuidade. É preciso basicamente que as autoridades se debrucem em busca de uma solução urgente para a conclusão dessas obras.
Quando uma pessoa se torna paciente, no sentido de assistência médica, fica difícil pedir paciência.