×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Polícia Federal investiga crimes de violência sexual infantil na internet em Campos e cidades capixabas

Ao todo, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em municípios do sul do Espírito Santo e em Campos

Polícia
Por Redação
26 de novembro de 2025 - 8h26

Ilustração/Arquivo

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), sete operações simultâneas com o objetivo de combater o armazenamento de arquivos contendo cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes na internet. Ao todo, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em municípios do sul do Espírito Santo e em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, três pessoas foram presas em flagrante por armazenarem conteúdo de abuso sexual infantojuvenil. Os agentes apreenderam computadores e celulares dos investigados, que serão analisados pela perícia técnica para aprofundar as investigações e identificar possíveis envolvidos.

Divulgação Polícia Federal

Os suspeitos poderão responder pelo crime previsto no artigo 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata do armazenamento de material de violência sexual envolvendo crianças ou adolescentes. A PF ressalta que, embora a legislação brasileira ainda utilize o termo “pornografia”, a comunidade internacional recomenda o uso de expressões como “abuso sexual” ou “violência sexual” para evidenciar a gravidade do crime e o sofrimento imposto às vítimas.

A corporação também reforça o alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de orientar e acompanhar crianças e adolescentes no ambiente virtual. Conversas abertas sobre segurança online, monitoramento do uso de redes sociais, jogos e aplicativos, além da observação de mudanças bruscas de comportamento, são medidas essenciais para prevenir situações de risco. A PF destaca que a informação e a vigilância são ferramentas fundamentais para proteger crianças e adolescentes de violências que podem deixar marcas profundas.

Fonte: Polícia Federal