A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizará de segunda (3) a sexta-feira (7), o 4º Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). O trabalho de pesquisa de campo, por amostragem, tem com objetivo monitorar principalmente o Índice de Infestação Predial (IIP) para Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
Para a pesquisa larvária, foram sorteados 7.832 imóveis e 603 quarteirões de 99 bairros da área urbana da cidade. Durante a realização do LIRAa são coletadas larvas em 100% dos depósitos encontrados, o que permite, além de quantificar as amostras, identificar os depósitos predominantes para oviposição em cada um dos 19 estratos.
Todo o material coletado pelos Agentes de Combate às Endemias (ACEs) durante a pesquisa será enviado para laboratório para análise entomológica e fornecer informações necessárias para otimizar e direcionar as ações de controle de vetor.
“A atividade é fundamental para atualizar o índice de infestação por Aedes no município. A partir dos dados, programamos ações de combate e controle do vetor nas áreas de maior risco”, disse o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, reforçando a importância de os moradores receberem os agentes, mesmo que o imóvel tenha sido visitado recentemente.
O 3º LIRAa, realizado em agosto, registrou Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,2%, o que corresponde a médio risco para infestação geral no município. O preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 1%. De lá para cá, o CCZ vem realizando atividades diárias e complementares, como, por exemplo, mutirões e bloqueios aeroespacial com fumacê e bomba costal, com o objetivo de baixar o índice e, consequentemente, reduzir a incidência das doenças.
De 1º de janeiro a 28 de outubro, foram confirmados 265 casos de dengue no município, com um óbito registrado — um paciente de 53 anos. No mesmo período, também foram confirmados 99 casos de chikungunya, incluindo um óbito, de um paciente de 80 anos.
Fonte: Prefeitura de Campos
