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Megaoperação da Polícia Civil tem 10 mil celulares recuperados e 690 presos no estado

Ofensiva contra o roubo e furto de celulares resultou também na interdição de comércios e redução dos crimes em todo o estado

Geral
Por Redação
24 de outubro de 2025 - 7h28

Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira (23) o “Dia D” da Operação Rastreio, considerada a maior ação já feita no estado contra o roubo, furto e receptação de celulares. A ofensiva mobilizou equipes em todas as regiões fluminenses para capturar envolvidos na cadeia criminosa e recuperar aparelhos provenientes de crimes.

Desde o início da operação, em maio, mais de 690 pessoas foram presas e cerca de 10 mil celulares recuperados. Somente entre quarta e quinta-feira, foram registradas 271 prisões e 4.170 aparelhos apreendidos. A Polícia Civil ainda fiscalizou mais de mil estabelecimentos, interditando oito comércios por venda de produtos roubados.

A segunda fase da operação começou na segunda-feira (20), quando 4.200 usuários de celulares furtados ou roubados foram intimados a comparecer às delegacias para devolver os aparelhos e evitar responsabilização criminal. O prazo para a entrega foi de 72 horas.

De acordo com o balanço da corporação, desde a criação da Rastreio houve uma redução de 12% nos furtos e 8% nos roubos de celulares no estado. Todos os aparelhos apreendidos passam por perícia, e os proprietários legítimos estão sendo identificados para reaver seus bens. Mais de 2.800 aparelhos já foram restituídos.

A polícia chama atenção para o número expressivo de casos de receptação: dos detidos até o momento, 360 foram presos por comprarem celulares oriundos de crimes, o que representa 85% do total.

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“Esses aparelhos podem ter custado a vida de alguém. É essencial que o cidadão verifique, antes de comprar um celular usado, se há alguma restrição. Basta consultar o número de IMEI no aplicativo Celular Seguro”, destacou o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.

O aplicativo Celular Seguro RJ, lançado em julho, é um dos principais aliados da operação. Desenvolvido pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT), ele permite ao cidadão armazenar e consultar o número de identificação (IMEI) do aparelho e verificar se há restrições registradas na base de dados da Polícia Civil e da Anatel. A ferramenta está disponível para download gratuito nas lojas virtuais.

Com informações da Agência Brasil e Polícia Civil