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Curta-metragem sobre Nilo Peçanha resgata a história do único presidente negro do Brasil

Filme em animação 2D será lançado no dia 2 de outubro, em Campos, e depois exibido gratuitamente no YouTube

Cinema
Por Redação
30 de setembro de 2025 - 7h00

Divulgação

A trajetória de Nilo Procópio Peçanha, primeiro e único presidente negro do Brasil, vai ganhar as telas em formato de animação 2D. O curta-metragem “Nilo, o Presidente Negro”, dirigido por Diane Lizst e com roteiro de Isabella Ismille, será lançado em Campos dos Goytacazes no dia 2 de outubro — data de nascimento do ex-presidente.

Nascido em Morro do Coco, distrito de Campos, Nilo se destacou desde cedo pela dedicação aos estudos e pelo engajamento em causas abolicionistas e republicanas, ao lado de figuras como José do Patrocínio. Sua trajetória de superação o levou ao mais alto cargo do país, tornando-se símbolo de representatividade e resistência em uma época marcada por preconceitos.

Isabella Ismille e Diane Lizst, autoras de “Nilo, o Presidente Negro”

Mais do que uma obra artística, o curta foi concebido como ferramenta educativa, em sintonia com as Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas. Com linguagem leve e acessível, a produção busca inspirar crianças e adolescentes, especialmente os negros, a se reconhecerem em personagens de relevância histórica.

Isabella Ismille é roteirista

O lançamento oficial acontece no Palácio Nilo Peçanha, em Campos, com uma roda de conversa sobre o legado do ex-presidente, seguida da exibição do filme. Logo após o evento, a obra será disponibilizada gratuitamente no YouTube, ampliando o acesso de educadores e estudantes em todo o país.

Diane Lizst é diretora de animação

Produzido na cidade natal de Nilo, o curta é um tributo à memória do líder campista e à força transformadora de sua trajetória. “Nilo, o Presidente Negro” reafirma que a história brasileira ainda tem capítulos a serem revisitados e celebrados — e que sonhos de justiça e igualdade podem, sim, se tornar realidade.