Em um cenário em que uma ideia pode atravessar fronteiras em segundos, proteger a marca tornou-se tão importante quanto abrir a própria empresa. O registro é o que garante que aquele nome, logotipo ou conceito não seja copiado ou utilizado por concorrentes. Para a advogada campista Kíssila Santos, doutoranda em Propriedade Intelectual e pioneira em Campos na atuação exclusiva nessa área, “proteger uma marca, uma invenção ou uma criação é blindar sonhos e investimentos”.
A urgência dessa proteção fica clara quando se imagina o investimento de tempo, energia e dinheiro para erguer um negócio — e, depois de tudo, ver alguém copiando exatamente a mesma marca, impedindo o uso da própria criação. Foi o que quase aconteceu com uma cliente de Kíssila em Campos.
“Ela recebeu várias notificações extrajudiciais de uma concorrente exigindo a troca imediata do nome, acusando-a de concorrência desleal. Reunimos provas, registramos a marca no INPI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, e garantimos a permanência dela no mercado. Pouco tempo depois, a concorrente fechou as portas”, conta. Casos assim, segundo a advogada, não são raros.
Registro da marca é “passaporte de segurança”
Segundo Kíssila, muitos empresários campistas ainda cometem um erro básico: acreditar que o CNPJ ou a simples abertura da empresa já garantem exclusividade sobre o nome. “Esse descuido pode custar caro, porque basta alguém registrar primeiro para o verdadeiro dono da ideia perder o direito”, alerta. E o risco cresce à medida que o comércio digital encurta distâncias. “O comércio digital encurtou fronteiras, principalmente com a pandemia da covid-19. Uma marca criada em Campos pode alcançar clientes em todo o Brasil, e até no exterior, em questão de dias. É maravilhoso, mas aumenta as chances de cópia, falsificação e concorrência desleal. O registro virou um passaporte de segurança para expandir sem medo de perder o que foi construído”, completou.
Essa leitura do mercado é com base na trajetória da advogada. Kíssila é mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) e hoje cursa doutorado em Propriedade Intelectual e Inovação no INPI. Ex-professora de Direito e Legislação na Faetec, ela construiu uma carreira dedicada à chamada “blindagem de marcas”.
Seu portfólio inclui marcas conhecidas da cidade, como Femac Móveis, Vento Sul Açaí, Dudu Baterias, Fonte das Baterias e o Projeto Paraesporte. Fora do município, atende clientes de vários estados e até de outros países, além de nomes de peso como Fernando Seabra, herdeiro da Natura e mentor do reality show Shark Tank, que confiou ao escritório o registro da marca de seu projeto “A Mandala da Inovação”.
Para Kíssila, em um mercado cada vez mais veloz, blindar a marca não é apenas uma questão jurídica, mas um investimento estratégico. Para quem deseja saber mais sobre registro de marcas, Kíssila compartilha informações em seus canais oficiais. O site é kissilasantos.com.br. Nas redes sociais, mantém o perfil @kissilasantosmarcas no Instagram e a página profissional no LinkedIn: linkedin.com/in/kissilasantos.