Na madrugada desta sexta-feira (12), policiais da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), desencadearam uma operação que resultou na prisão de Adriano da Conceição de Lima, conhecido como “Adrianinho”, condenado a pena de 45 anos, 3 meses e 10 dias de prisão, pelo homicídio qualificado de Gilcilene Paes Pereira e de sua filha, Izabelli Pereira Laurindo, de apenas dez anos, além da ocultação do corpo da criança. Os crimes ocorreram em maio de 2014, no Assentamento Zumbi dos Palmares, em Campos.
A ação contou com apoio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Campos. Após cruzamento de informações de inteligência, os policiais localizaram Adriano em Presidente Kennedy, no Espírito Santo. O acusado ainda tentou se esconder em uma área de mata, mas acabou preso e será encaminhado ao sistema prisional para o cumprimento da pena.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça junto à 1ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes, obteve na última segunda-feira (8) a condenação de Adriano.
Segundo a denúncia, a discussão entre Gilcilene e Adriano durante a venda de um perfume acabou em violência extrema. A mãe foi morta com pauladas e facadas, enquanto a filha, que testemunhou o crime, foi golpeada na cabeça e teve o corpo escondido em um tanque de irrigação, sendo encontrado apenas quatro dias depois.
O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público, reconhecendo motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Em sua decisão, a Justiça destacou a “frieza e premeditação” do crime, classificando-o como de “extrema reprovabilidade”.