Faltando pouco mais de um ano para as eleições que escolherão presidente, governadores, senadores e deputados federais, já é nítido o interesse de todos pelo assunto, o que será intensificado dia a dia.
Sobre à sucessão do governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que não pode ser candidato a reeleição, as especulações são muitas e colocam Campos dos Goytacazes no centro dos bastidores, uma vez que dois políticos campistas – o prefeito Wladimir Garotinho e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar – aparecem nas precoces pesquisas de intenção de votos para o Palácio Guanabara.
Essas pesquisas apontam um momentâneo favoritismo do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e incluem o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis.
Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, mas já há cenários postos e expostos. Em qualquer um deles, a política de Campos tende a ocupar um espaço relevante. O prefeito do Rio flerta com Wladimir Garotinho.
Se Eduardo Paes tivesse Wladimir como o vice dos seus sonhos, Reis, da Baixada Fluminense, viveria um pesadelo em não tê-lo (Wladimir) também como vice. Por outro lado, não se pode desprezar a habilidade política de outro campista, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, que até aqui seria o candidato natural na sucessão de Cláudio Castro.
Fato é que vem por aí um ano eleitoral pesado, daqueles de fazer a terra tremer, e certamente, em qualquer um dos cenários desenhados, Campos estará no epicentro desta sucessão.
O J3 ouviu observadores da cena política para que, mesmo precocemente, seja possível entender como vão se comportar as peças do tabuleiro. Fato é que o jogo já começou.