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Presídios do Rio terão bloqueadores de sinal para combater crime organizado

Equipamentos de última geração vão impedir uso de celulares, Wi-Fi e até drones em unidades prisionais; trabalhos começam em até dez dias

Geral
Por Redação
3 de setembro de 2025 - 7h38

Presídio em Campos dos Goytacazes (Ilustração)

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro anunciou a implantação de uma tecnologia avançada para bloquear sinais de telefonia móvel, Wi-Fi e drones em unidades prisionais e hospitalares do sistema penitenciário. A medida tem como objetivo dificultar a comunicação clandestina que fortalece o crime organizado dentro das cadeias.

“Com esse investimento, reafirmamos nosso compromisso com o fortalecimento da segurança pública, aliando tecnologia e gestão no enfrentamento ao crime organizado, impedindo que presos mantenham contato com o mundo externo para articular crimes”, afirmou o governador Cláudio Castro.

A contratação do serviço foi feita por meio de licitação pública dividida em cinco lotes regionais. A empresa IMC Tecnologia venceu todos os lotes, oferecendo os melhores preços entre as concorrentes habilitadas.

Com a assinatura do contrato e publicação no Diário Oficial na última terça-feira (2), a Seap deu a ordem de serviço. A empresa terá até dez dias úteis para iniciar a instalação dos equipamentos, com prazo de até 45 dias para cada unidade ou 60 dias quando houver três instalações simultâneas. A implantação será gradual, de acordo com o orçamento do estado e o planejamento estratégico da administração penitenciária.

Segundo a secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, a tecnologia adquirida é capaz de bloquear os sinais sem afetar áreas vizinhas, já que os complexos prisionais do Rio estão localizados em zonas urbanas. “Fomos atrás do que há de mais moderno nesse tipo de tecnologia, de forma que o bloqueio só aconteça dentro das unidades prisionais”, destacou.

O sistema utiliza jammers de última geração e antenas direcionais que criam uma barreira de interferência controlada, garantindo que celulares, redes Wi-Fi e até drones não possam ser usados para comunicação clandestina nos presídios.

Com informações da Agência Brasil