Ela tem 1.344 metros de extensão e 16,2 metros de largura. Essas são as medidas de um problema extenso e largo que se apresenta diante daquilo de seria a solução. A Ponte da Integração, que liga os municípios de São João da Barra, Campos e São Francisco de Itabapoana, separadas pelo Rio Paraíba do Sul, já está pronta em linha reta, mas existe uma curva no tempo total das obras.
Já consumiu R$ 136 milhões e outros R$ 78,6 milhões ainda vão ser gastos em obras de drenagem, pavimentação, acostamento, sinalização e iluminação de seu aceso em um total de 18 quilômetros na RJ-194, que diferentemente do lado oposto, o da BR-356, ficou para trás no tempo.
Colecionando datas de adiamentos para a entrega total, as obras deverão ser concluídas em julho de 2026. A ponte propriamente dita foi aberta em fevereiro passado, mas, sem a conclusão das obras, ainda não cumpre o papel de integrar a economia regional.
A Ponte da Integração, que oficialmente leva o nome do saudoso deputado João Peixoto, é um sonho antigo da região, encurtando distâncias para economizar tempo, mas o tempo tem sobrado nesta saga.
Acertam os dirigentes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cindenf) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) ao cobrar de forma contundente a conclusão imediata das obras que faltam, ressaltando a importância deste equipamento para a economia regional.
As obras da Ponte da Integração começaram em 2014, o que significa mais de uma década. Essa conclusão é uma prioridade, e não há mais tempo para perder.
