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Recuperação de canais e insegurança hídrica debatidas no VI Simpósio de Recursos Hídricos

Evento reforça importância de ações integradas para irrigação e segurança hídrica na região

Meio Ambiente
Por Redação
28 de agosto de 2025 - 7h55
Canal Campos-Macaé (Arquivo-Ilustração)

Durante o VI Simpósio de Recursos Hídricos, realizado nesta quarta-feira (27), o Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana (CBH-BPSI) e o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap) anunciaram a liberação de R$ 75 milhões para a reconstrução de comportas em importantes canais de Campos dos Goytacazes e São João da Barra. Entre eles estão os canais Itereré, Cacomanga, Cambaíba, Coqueiro, Campos-Macaé e Vigário, em Campos, além do Canal São Bento, em São João da Barra.

O secretário de Agricultura, Pecuária e Infraestrutura Rural de Campos, Almy Júnior, destacou que o projeto também prevê a instalação de bombas para auxiliar a irrigação na Baixada Campista e levar água até a Lagoa do Campelo, em São Francisco de Itabapoana. “Campos possui 1.200 quilômetros de canais. Este projeto é um avanço muito grande e a gente tem que agradecer e lembrar que a Prefeitura está junto, mas é um trabalho multi-institucional, com recurso do Ministério da Integração Nacional, por meio de compensações ambientais da Eletrobras”, afirmou.

Secretário Almy Júnior no VI Simpósio (Foto: César Ferreira)

Além de debates técnicos, palestras e apresentações de projetos voltados para a gestão da água, irrigação e revitalização dos canais da região, o simpósio também discutiu o Projeto de Lei 1440/2019, de autoria do prefeito Wladimir Garotinho quando era deputado federal, que reconhece a região como pertencente ao Semiárido. O PL, já aprovado pelo Senado, foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O simpósio vai ao encontro do Projeto de Lei 1440, que trata da mudança climática da nossa região, o que é fundamental. Essas mudanças têm feito da atividade agropecuária uma tarefa muito complexa e é por isso que estamos aqui hoje. O evento fortalece a luta contra o veto do presidente e reforça, com base científica, que o projeto é pertinente e necessário”, concluiu Almy.

Fonte: Secom/PMCG