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Pais da aviação em Campos: tempo dividido entre voos, pista e família

Profissionais do Aeroporto Bartolomeu Lisandro e do Heliporto Farol de São Thomé falam sobre os desafios de conciliar rotina operacional e paternidade

Geral
Por Redação
10 de agosto de 2025 - 10h47
Aeroporto Bartolomeu Lisandro (Divulgação)

Entre transmissões de rádio, procedimentos de pista e protocolos de segurança, a rotina no Aeroporto Bartolomeu Lisandro e no Heliporto Farol de São Thomé, vai muito além da técnica. Atrás dos uniformes e do rigor operacional, há pais que carregam a missão de formar, inspirar e proteger suas famílias — na terra e nos ares.

O comandante Moacyr Gomes, que pousa com frequência no heliporto de Farol, afirma que a vida de piloto exige foco absoluto, mas o pensamento está sempre nos filhos. “Os horários são incomuns e a saudade existe. O que me conforta é saber que levo o sustento para casa e que meus filhos se orgulham do meu trabalho. Um dia quero voar com eles para a Patagônia, que acho um lugar incrível”, conta.

No Centro de Operações Aeroportuárias do Bartolomeu Lisandro, o supervisor Vinicius Martins trabalha em escala de plantões, o que o faz perder alguns momentos do dia a dia do filho. Mas também trouxe aprendizados. “Nunca esqueci o dia em que acompanhei o embarque de uma criança para um transplante. Pensei no meu filho e me emocionei. Percebi que nosso trabalho, mesmo nos bastidores, toca vidas.”

Marcos Medeiros

Para o colega de função, Marcos Medeiros, a dedicação ao trabalho e à família andam lado a lado. “Conciliar as duas responsabilidades me completa. Uma me ensina a cuidar do mundo, a outra do que tenho de mais precioso. Quero que meus filhos saibam que tudo o que faço é por eles.”

O superintendente do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, Samuel Ferraz, destaca que reconhecer essas histórias é valorizar quem faz a operação acontecer. “Aqui não falamos apenas de escalas e procedimentos, mas de homens que entendem o peso do uniforme e a importância de estar presente para os filhos.”

Moacyr Gomes

No Heliporto Farol de São Thomé, o superintendente Rosimar Tavares reforça que o perfil paterno também reflete na postura profissional. “Muitos trazem para o trabalho o mesmo cuidado e comprometimento que têm em casa. São esses valores que fortalecem a operação.”

Fonte: Ascom