Uma excelente notícia no ar: Campos vai fabricar drones com motores elétricos para logística agrícola. O projeto está pronto e será oficialmente lançado ainda este ano. O primeiro passo foi uma análise profunda sobre a demanda deste tipo de equipamento no rico agronegócio brasileiro, com destaque para os estados de São Paulo, Mato Grosso, entre outros. Essa é uma das boas coisas previstas para acontecer neste ano de 2025 em Campos.
Havia a expectativa de que a empresa sul-coreana, a DS Multimedia Kiota, iria investir R$ 750 milhões para instalar uma nova fábrica em Campos dos Goytacazes, o que geraria 2 mil empregos. Mas os coreanos optaram pela Zona Franca de Manaus, em um projeto que ficará pronto em 2027. Por outro lado, notícias vindas de Araraquara, no interior de São Paulo, indicam que uma outra coreana estaria de olho em Campos. Essa segunda empresa está dando tratamento final aos estudos técnicos. Mais informações sobre o assunto podem prejudicar o negócio. Essa empresa opera na área de energia. O início das operações da usina GNA II pesa na escolha.
O assunto é antigo, mas agora volta à tona. A empresa Canadense LTCC continua fazendo estudos em Campos para avaliar o potencial de captação de créditos de carbono na região, com a possibilidade de um robusto investimento. Além disso, outra empresa canadense, a Log CP, também está nessa empreitada em Campos e não é de hoje.
O tarifaço que os Estados Unidos começam a praticar nesta semana preserva o principal ativo do estado do Rio de Janeiro, que é o petróleo, mas atinge em cheio a economia do Estado do Espírito Santo, que tem sido um exemplo de saúde fiscal. Um dos carros-chefes da produção capixaba é o café, até aqui com taxação máxima. Quase metade das exportações do Espírito Santo será taxada. Porém, com a economia arrumada, o Espírito Santo acredita que irá superar o que tende a ser um momento difícil. Bom lembrar que a economia capixaba tem tido reflexos positivos em Campos.
A Baixada Campista tem colocado como a área que mais cresce no município, no que se refere à demografia. No momento, supera em expectativa o distrito de Travessão. O crescimento da Baixada vai se intensificar nos próximos cinco anos com a expansão predial, sendo prevista a criação de vários bairros residenciais e significativa implantação de corredores de comércio e atividades de serviços. Adicione neste contexto a expectativa da retomada do Terminal Pesqueiro da Barra do Furado, que vai mudar o perfil da economia daquela região.
O senador Carlos Portinho, voz ativa no Congresso Nacional em defesa da economia do Estado do Rio de Janeiro, estará em Campos no próximo dia 14 para o terceiro módulo do Ciclo de Desenvolvimento Regional da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que acontecerá às 19h no auditório da entidade. O ciclo foi aberto pelo prefeito de Macaé, Welberth Rezende, em março, seguido pelo prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, em julho. Portinho transita com desenvoltura em todas as áreas do empresariado fluminense e tem muita coisa para falar e tem uma capacidade grande de ouvir, anotar e se comprometer com cada causa.
O empresário campista Adel Abou Rejeili, de origem libanesa, se encontrou no Rio de Janeiro com o jornalista, também de origem Árabe, Guga Chacra. Como não poderia deixar de ser, o assunto foi a economia globalizada. Adel é um grande observador do mercado internacional, já que preside a Câmara de Comércio Brasil/Líbano e Chacra é um experiente jornalista brasileiro que mora há vários anos em Nova York.
Cabo Frio, Macaé e Campos vão se unir para pressionar o Ministério de Portos e Aeroportos no sentido de que se resolva essa questão dos voos domésticos, interrompidos pela empresa Azul. As três cidades dotadas de grandes aeroportos estão sendo castigadas pela decisão da empresa de não operar. Já existem profissionais qualificados desistindo de trabalhar nessas cidades exatamente por falta dos voos para o Rio de Janeiro e São Paulo. A demanda existe.