A segunda audiência de instrução e julgamento do caso que investiga a morte do subsíndico Vinícius da Silva Azevedo foi realizada na tarde de terça-feira (10), no Fórum Maria Tereza Gusmão Andrade, em Campos. O réu, José Renato Costa de Queiroz, participou por videoconferência, mas optou por permanecer em silêncio durante toda a sessão.
Dois novos depoimentos foram colhidos: um policial militar que atendeu à ocorrência e não pôde participar da primeira audiência por estar de férias, e um bombeiro que mora no mesmo andar onde começou a discussão no dia do crime. A nova audiência foi solicitada pela defesa de José Renato para garantir a escuta do PM.
Com os depoimentos já prestados, não há previsão de novas oitivas. A próxima etapa do processo é a decisão sobre uma possível realização de um júri popular. A defesa solicitou que ele seja considerado inimputável, alegando possível insanidade mental.
Na primeira audiência foram ouvidos o pai do acusado, a esposa da vítima, a delegada da 134ª DP Carla Tavares , responsável pela investigação, um policial civil, além do síndico e do porteiro do condomínio onde o crime aconteceu.
Entenda o caso:
O homicídio ocorreu na madrugada de 26 de fevereiro, em um condomínio da cidade. O subsíndico Vinicius da Silva Azevedo, de 34 anos, foi morto com tiros à queima-roupa. Todo crime foi filmado.
O autor, José Renato Costa de Queiroz, tentou fugir, mas foi alcançado e agredido por moradores. Ele chegou a ficar internado sob custódia da Polícia Militar na Unidade Intermediária do Pronto Socorro do Hospital Ferreira Machado.
Os dois haviam se desentendido dias antes devido a um vazamento no apartamento de José Renato. No dia do crime, um novo desentendimento antecedeu a tragédia. Vinicius foi atingido por seis disparos de um revólver calibre 32, e ainda sofreu coronhadas enquanto estava caído.
