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Sindipetro-NF denuncia insegurança na Bacia de Campos em ato no Farol de São Thomé

Com faixas, discursos e panfletagens, o sindicato dialogou diretamente com os petroleiros que embarcavam para as plataformas

Campos
Por Redação
1 de maio de 2025 - 13h16
Divulgação: Sindipetro-NF

Pouco mais de uma semana após a explosão na plataforma PCH-1, que deixou 34 trabalhadores feridos, o Sindipetro-NF realizou, na manhã desta quarta-feira (1º), um Ato Público no heliporto do Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes. A mobilização marcou o Dia do Trabalhador com denúncias sobre o clima de insegurança nas plataformas da Petrobrás na Bacia de Campos, agravado por anos de sucateamento das unidades operacionais.

O ato começou às 6h30 da manhã no Heliponto do Farol, principal base de apoio para embarque de trabalhadores na região. Com faixas, discursos e panfletagens, o sindicato dialogou diretamente com os petroleiros que embarcavam para as plataformas.

Para o coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, o momento é de união e resistência: “Nesse 1º de maio realizamos um grande ato no Farol de São Thomé onde nós tivemos a oportunidade de, junto com todos os trabalhadores que estavam embarcando, fazer uma grande manifestação contra o clima de insegurança que se instalou na Bacia de Campos, principalmente a partir do sucateamento das plataformas que o Sindipetro-NF vem denunciando ao longo dos últimos anos”

O ato contou com a compreensão de todos os trabalhadores que estavam embarcando. Nessa data o Sindipetro-NF teve a oportunidade de levar para o trabalhador relatos do que está fazendo por conta do acidente em PCH-1.

O sindicato também fez o chamado aos trabalhadores para uma rodada de assembleia de 2 a 10 de maio, onde eles vão poder aprovar um manifesto e apontar os principais problemas de insegurança que se encontram hoje nas plataformas da Bacia de Campos.

“A gente espera receber essas denúncias nas próximas semanas e, com essas informações, elaborar uma grande denúncia que vamos estar enviando para o Ministério Público do Trabalho, para a ANP, para a Superintendência Regional do Trabalho, além de estar cobrando as empresas responsáveis que resolvam os problemas o mais rápido possível. A segurança e a vida do trabalhador tem que ser uma prioridade para todos” – disse o Coordenador Sérgio Borges.

Durante o ato, os trabalhadores demonstraram solidariedade às vítimas do acidente na plataforma Cherne 1 e reforçaram a importância da segurança no ambiente offshore.

Fonte: Sindipetro-NF.