A equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral Dr. Beda tem motivos para comemorar. Trata-se da única UTI de Campos dos Goytacazes a contar com o selo Top Performer, figurando entre as 100 unidades do Brasil com certificação da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e do Epimed, sistema desenvolvido para gestão e análise de informações clínicas em todo o país. O médico intensivista Bruno d’Ávila é coordenador das UTIs do Beda. Ele destacou que o reconhecimento nacional pela eficiência da terapia intensiva do hospital aconteceu pelo segundo ano consecutivo.
“A obtenção do título Top Performer da Amib-Epimed é um reconhecimento de grande importância para a nossa Unidade de Terapia Intensiva. Primeiro, porque, pelo segundo ano consecutivo, nós conseguimos esse título. E, segundo, pelo que reflete a excelência do cuidado oferecido aos nossos pacientes e o comprometimento constante com a melhoria da qualidade dos serviços que prestamos. É um prêmio que reflete não só o atendimento médico de primeira, mas toda a equipe multidisciplinar que envolve o cuidado com o paciente. Além da equipe direta da UTI, todas as equipes e serviços que interagem com o nosso setor”, comenta Bruno d’Ávila.
Ainda de acordo com o coordenador médico das UTIs Beda, a certificação com o selo Top Performer aponta o comprometimento da equipe e o uso de alta tecnologia. “Demonstra também a capacidade que nós temos de utilizar protocolos atualizados e tecnologias de ponta, a medicina baseada em evidências, unindo as melhores práticas que podemos oferecer aos pacientes, ao cuidado humanizado que temos em nossas UTIs. Estar entre as melhores UTIs relacionadas pela Amib e pelo Epimed significa que temos um grande compromisso com a segurança do paciente no que diz respeito aos resultados clínicos”, afirma o doutor Bruno.
O Hospital Dr. Beda possui quatro Unidades de Terapia Intensiva. Para o coordenador da UTI do primeiro andar, doutor Marcelo d’Ávila, contar com o selo Top Performer é muito importante. “Nossa UTI oferece 14 leitos, tem uma taxa de mortalidade baixa com custo igualmente baixo. Isso é bom para os pacientes, para o hospital e para os planos de saúde. Esperamos manter esse padrão por muitos anos”, comenta.
O médico Afonso Celso Faria também coordena uma das UTIs do Beda. Com mais de 40 anos de experiência, ele diz que acompanhou a evolução do atendimento e da tecnologia utilizada em terapia intensiva nas últimas décadas:
“Houve um salto extraordinário, tanto na ventilação mecânica quanto nos sistemas de monitorização. O CTI de hoje é completamente diferente do que era quando começou. No ano passado, um selo de qualidade nos foi concedido por eficiência e por excelência. Creio que isso aconteceu não apenas por causa do sistema, mas por causa da nossa história, do desenvolvimento que tivemos aqui ao longo do tempo. Tivemos uma certa ansiedade para ver se conseguiríamos manter o desempenho. E, felizmente, mantivemos — e houve até algum crescimento em relação ao ano anterior. É um sentimento de orgulho. Esse reconhecimento representa o valor de um trabalho que não começou agora, mas há mais de 30 anos, que vem sendo montado com regularidade, sempre com o objetivo de oferecer o melhor”, diz o doutor Afonso.
O coordenador das UTIs Beda, Bruno d’Ávila, complementa: “Isso demonstra, sem dúvida, que estamos consolidados no que diz respeito ao cuidado de alta qualidade ao nosso paciente crítico e que a nossa região está muito bem servida no que diz respeito ao atendimento de pacientes críticos em Unidades de Terapia Intensiva”, conclui.
