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Campos recebe este mês R$46,9 milhões em royalties do petróleo

Previsão de pagamento aos municípios produtores é para esta quinta-feira (20); confira os valores de cada um

Economia
Por Redação
20 de fevereiro de 2025 - 10h27
Foto Ilustrativa/Arquivo

Nesta quinta-feira (20), os municípios produtores de petróleo vinculados à Bacia de Campos, recebem os valores dos royalties. Fazem parte cidades do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. As compensações financeiras da Petrobras encaminhadas aos municípios este mês, foram consideradas maiores que as que foram pagas em janeiro. Em Campos dos Goytacazes, o valor é 11% superior ao do mês passado. A Prefeitura Municipal vai receber R$46,9 milhões.

Entre os municípios da região, São João da Barra fica com R$18,2 milhões (+3,4%); Quissamã, R$12,7 milhões (+3,6%); Macaé, R$85,1 (+13,5%); Rio das Ostras, R$14,8 milhões (+15,3%).

Na Região Metropolitana e Região dos Lagos, a cidade de Niterói recebe este mês R$80,1 milhões (14,8%); Maricá, R$135,5 milhões (+12%); Araruama, R$ 30,8 milhões (+261%); Saquarema, R$34,2 milhões (+1,8%). Apenas o município de Armação dos Búzios teve repasse inferior ao de janeiro, R$18,2 milhões (-20,4%).

O especialista e consultor em Petróleo e Gás, Wellington Abreu, comentou sobre o repasse dos royalties em fevereiro.

“Apesar da queda de 0,5% na arrecadação de royalties em dezembro, a alta do câmbio e do preço médio do petróleo Brent garantiu aumento para quase todos os municípios produtores e o estado. Destacam-se os ganhos de cidades ligadas aos campos de Jubarte e Marlim Leste, que retomaram produção. Já os casos de Búzios e Araruama podem estar ligados a disputas judiciais”, destacou. Ele complementa:

“A semana trouxe boas notícias para o setor, com a segunda etapa do Programa de Renovação da Frota do Sistema Petrobras e a inclusão de quatro novos blocos da Bacia de Campos na Oferta Permanente de Partilha, impulsionando investimentos e empregos. Além disso, o mercado aguarda a liberação da exploração da Margem Equatorial, enquanto observa com apreensão os desdobramentos dos conflitos internacionais”, conclui Abreu.