O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) Rafael Estrela, que é relator do pedido de cassação da chapa de Cláudio Castro e Thiago Pampolha, pediu vistas no processo e, por isso, a análise do caso, que aconteceria nesta quinta-feira (30), foi adiada para 4 de fevereiro. A chapa é suspeita de arrecadação ilícita de recursos durante a campanha de 2022 para o governo do Estado.
O desembargador Rafael Estrela solicitou vistas para realizar ajustes em seu voto. Sua manifestação dará início à próxima sessão no TRE-RJ.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), em novembro do ano passado, Castro e Pampolha não justificaram o uso de cerca de 10 milhões de reais provenientes de fundos públicos. O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação da chapa.
O MPE afirma que, durante as investigações, constatou, com base em provas e informações bancárias obtidas, que algumas das empresas contratadas sequer possuíam sede física.
Se forem confirmados gastos ilícitos para fins eleitorais na chapa Castro-Pampolha em 2022, ambos poderão ter seus mandatos cassados e se tornar inelegíveis.
O advogado Eduardo Damian, defensor de Cláudio Castro, negou as acusações de arrecadação ilícita e ressaltou que as contas da campanha de 2022 foram aprovadas em definitivo pela Justiça Eleitoral. Além disso, ele contestou a relação entre a denúncia e a integridade do processo eleitoral.