Neste período, entre o Natal do nascimento do Menino Jesus e as festas de fim-de-ano, é o momento mais propício para erguemos os olhos para o céu e suplicar que a misericórdia divina nos acolha. Não que mereçamos – posto que pecadores – mas pela graça e favor de Deus em Sua bondade infinita de perdoar nossas transgressões.
O ano que ora se finda deixa como marca a insanidade: guerras que se intensificam mundo afora, com ameaças cada vez mais tangíveis até mesmo do uso de armas de destruição em massa.
No Brasil, a cegueira política se mostra na ambição, na cobiça e no egoísmo. Com raras exceções, cada qual cuida de seus interesses e privilégios, pouco importando se tais práticas sórdidas e infames resultem no infortúnio e sofrimento dos menos favorecidos.
E que não nos esqueçamos de agradecer pelas bênçãos que muitas vezes nos passam despercebidas e por cada dia que nos é dado de vida.
No estandarte, vai escrito
Que Ele voltará de novo
E o Rei será bendito
Ele nascerá do povo
BANDEIRA DO DIVINO
(Ivan Lins)
Os devotos do Divino
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
Ser bem-vinda, ser louvada, ai ai
Deus nos salve, esse devoto
Pela esmola em vosso nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome
A bandeira acredita
Que a semente seja tanta
Que essa mesa seja farta
Que essa casa seja santa, ai ai
Que o perdão seja sagrado
Que a fé seja infi nita
Que o homem seja livre
Que a justiça sobreviva, ai ai
Assim, como os três reis magos
Que seguiram a estrela-guia
A bandeira segue em frente
Atrás de melhores dias, ai ai
No estandarte, vai escrito
Que ele voltará de novo
E o Rei será bendito
Ele nascerá do povo, ai ai