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Trânsito hostil na 28 de Março

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Opinião
Por Redação
15 de setembro de 2024 - 0h00
Foto: Josh

O J3News percorreu toda a extensão da mais movimentada avenida de Campos, a 28 de Março. Com sete quilômetros em duas pistas, na maior parte do dia a trilha sonora é de buzinas, barulho de colisões e sirenes.

O número de acidentes tem chamado a atenção: capotamentos, atropelamento de ciclista em ciclovia, acidente entre moto e caminhão, colisão de carro com poste, choque de carro com moto, veículo invadindo ciclovia e tudo mais que se possa imaginar.

Velocidade excessiva e desatenção dos motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres seriam alguns dos fatos que explicam toda essa confusão, em um trânsito cada vez mais hostil. Torna-se necessária uma campanha de educação de trânsito.

Construída nos anos de 1970, a Avenida 28 de Março cumpre o papel de interligar vários bairros e foi importante para o desenvolvimento da urbanização de bairros como Penha, Jockey, Parque Imperial e até mesmo para transformar Goitacazes.

Hoje, no horário de pico, a avenida tem um trânsito empacado por engarrafamentos em ambos os sentidos, pela imensa quantidade de veículos. E quando as condições do tráfego melhoram, a avenida vira pista de corrida para alguns.

Se teremos uma campanha de conscientização no trânsito, que a peça inicial seja focada na Avenida 28 de Março, embora o mesmo problema ocorra em outras, como a Arthur Bernardes.

Essa série de acidentes tem que ser interrompida, até porque a avenida conta com sistema de câmeras em seus pontos mais sensíveis e semáforos nos principais cruzamentos. A ciclovia tem equipamentos de contenção, mas, mesmo assim, parece vulnerável.

Então, é necessário debater toda a hostilidade no trânsito desta avenida, porque nela estamos perdendo vidas. Resumindo, a cidade precisa discutir todo o trânsito, com ênfase na segurança.

A 28 de Março está com o sinal amarelo, prestes a ficar travado no vermelho. Algo tem que ser feito.