O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP), anunciou nesta segunda-feira (26), que a partir da próxima semana a área central de Campos terá barreiras para impedir a circulação de carretas. A medida será coordenada pela Guarda Municipal e Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT).
De acordo com Wladimir, a medida foi tomada diante do alto número de acidentes pelo Centro. Um deles, acabou de maneiro trágica no fim de semana, com uma ciclista morta atropelada por um caminhão.
“A partir do dia 1º de setembro, a Prefeitura estará proibindo o tráfego de carretas pesadas dentro da cidade. Essa medida está sendo tomada porque já não aguentamos mais pedir informações ao DER-RJ sobre a estrada dos ceramistas”, comentou o prefeito, em vídeo publicado nas suas redes sociais. E acrescentou:
“Nós não queremos atrapalhar o desenvolvimento da região, não queremos atrapalhas as carretas que tem que ir para o Porto do Açu. Estamos sendo até aqui pacientes, mas estamos sem resposta. E a obra está parada há oito meses, sem perspectiva e nenhuma de retomada”, declarou.
O chefe do Executivo municipal complementou ainda, falando sobre o início da mobilização e os principais pontos em que ela irá atuar:
“Estamos dando o prazo de mais uma semana. E a partir do dia 01/09, a Guarda e o IMTT farão barreiras de contenção para impedir que as carretas trafeguem pelo Centro de Campos, pela Av. Arthur Bernardes e pela Av. 28 de Março”, disse.
Por fim, o prefeito citou o alto número de acidentes que a cidade tem registrado, relembrando a morte da ciclista Michele Braga Caldas, de 43 anos, no último sábado (24). Ela foi atingida no cruzamento das Avenidas Artur Bernardes e José Alves de Azevedo, na região central do município, enquanto pedalava.
“Estamos tendo muitos acidentes, inclusive um agora nessa semana, com vítima fatal. A ciclista Michele, que eu inclusive conhecia pessoalmente. Ela foi atingida por um,a carreta e faleceu na hora. Vamos mandar hoje um comunicado ao Porto do Açu, ao Ministério Público e também ao DERJ-RJ, porque não dá mais para esperar por um posicionamento, nem que seja uma abertura paliativa da estrada, já que a obra não sai do lugar”, complementou.
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