Uma nova sinalização proibindo o estacionamento e tráfego de veículos em sua extensão, colocada pelo Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) no entorno das ruas Boa Morte, Gil de Góis e Dr. Gesteira Passos, gerou reclamações nesta sexta-feira (19). O espaço nas adjacências da Igreja Boa Morte, na área central de Campos, abrange várias lojas comerciais.
O J3News recebeu o contato de um leitor, questionando a Prefeitura sobre a alteração, dando conta de que ela pode prejudicar o tráfego de veículos de carga e descarga na área, e por consequência atingir o comércio
A reportagem foi ao local e verificou que há faixas amarelas pintadas nas duas esquinas com a Gil de Góis e ocupando boa parte da extensão das ruas Boa Morte e Dr. Gesteira Passos. Comerciantes relataram que o espaço amanheceu modificado.
O que, segundo eles, principalmente na rua Boa Morte, causa transtornos no trânsito, e de fato dificulta a carga e descarga no comércio e atinge também o movimento das lojas.
“Achei exagero. A faixa tem uma extensão muito longa. Tem frequente parada de caminhões para de carga e descarga na rua ao lado (Dr. Gesteira Passos) e vai dificultar muito para eles manobrarem aqui na Boa Morte. Como já está acontecendo com carros e vans hoje. As pessoas responsáveis pelo trânsito de Campos hoje, fazem projetos sem dialogar com comerciantes e conhecer a realidade local. Uma pena”, comentou o comerciante João Batista.
Outro comerciante da área, Ariziel Lemos enfatiza que a iniciativa do IMTT pode ter duas consequências: novas multas para os motoristas e prejuízo ao comércio:
“O caminhão que geralmente faz carga e descarga ali (na rua Dr. Gesteira Passos), não tem possibilidade a curva e manobrar para a Boa Morte, para pegar a Av. Alberto Torres, como geralmente acontece. A chance que em, é passando por cima dessa faixa na esquina, correndo risco de ser multado. Isso é mais uma coisa que só vem para dificultar o comércio local. Cada vez tem menos espaço para as pessoas pararem de carro. O que diminui nosso movimento
O J3 entrou em contato com a Prefeitura em busca de um posicionamento do IMTT sobre o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
