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Professores federais aceitam proposta do governo e decidem encerrar greve

Além dos docentes. outras categorias de servidores também decidiram encerrar a paralisação

Educação
Por Redação
24 de junho de 2024 - 9h30
Campus do IFF em Guarus (Ilustração)

Os professores da universidades federais decidiram no domingo (23), encerrar as paralisações em todo o território nacional após reunião na qual se formou maioria para aceitar a proposta de reajuste salarial enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os docentes resolveram paralisar as atividades no dia 15 abril deste ano, com o pedido de aumento salarial de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026.

O Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) afirmou que o comando nacional da greve assinou um acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação para consolidar os termos da proposta apresentada, e assim, encerrar as greves a partir desta quarta-feira, 26. Os docentes aceitaram que os reajustes sejam feitos em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe.

Além disso, a proposta prevê a revogação da portaria 983, editada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), em 2020, que amplia a carga horária mínima semanal de professores dos institutos federais.

As paralisações devem ser encerradas em definitivo até o dia 3 de julho. Depois, cabe a cada universidade decidir como deve ser montado o calendário acadêmico.

Além dos professores federais, outras categorias também decidiram encerrar as greves, como o caso dos docentes e técnicos-administrativos de Instituições Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

A categoria de técnico-administrativos vinculados às universidades federais foi a única a rejeitar a proposta do governo federal e a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) deve se reunir nesta segunda-feira, 24, para decidir novas estratégias.

A ISTOÉ entrou em contato com o Andes-SN, o Ministério da Gestão e Inovação e a Fasubra para obter mais informações sobre o ocorrido, porém não obteve resposta até o momento. O espaço permanece aberto.

Fonte: Istoe