Campos dos Goytacazes se junta simultaneamente a Londres (Inglaterra), Houston (EUA), Dusseldorf (Alemanha) e outras 500 cidades em 25 países para conversar sobre ciência de forma leve e descontraída em bares e restaurantes. Trata-se do Pint of Science que acontece na segunda (13), terça (14) e quarta-feira (15) em três bares da cidade.
Desde 2018 realizando o Pint of Science na cidade de Campos. A UENF traz temas variados para discussão: desde a construção das cidades à proteção dos rios e riscos de enchentes, passando pela saúde, inclusão das pessoas com deficiências, agricultura, cidadania e inovação. Estarão juntos cientistas da UENF, UFF, UFRJ, IFF, FMC, ISECENSA, UCAM, UNIFLU, Prefeitura Municipal e empresas da região.
Em 2024, o Brasil é o país que terá o maior número de cidades participando do Pint of Science. São 41 municípios novos, que nunca sediaram o evento e estarão entre as 179 cidades brasileiras, participando do maior festival mundial de divulgação científica.
Segundo o coordenador nacional, Luiz Almeida, “Falar sobre ciência não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para enfrentar desafios presentes e futuros”. A expectativa é que cerca de 25 mil pessoas participem do evento só no Brasil.
Aproximar a conhecimento científico da sociedade é o principal objetivo do Pint of Science, que busca oferecer uma experiência única para o público em conversas com os cientistas. “Campos, sendo um polo universitário, líder em pesquisa e inovação, traz a ciência para o debate mais uma vez”, diz a coordenadora local, Aline Intorne, que também é responsável pelo evento nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O evento é gratuito e aberto ao público. Os encontros vão em acontecer em dois locais na cidade, no Dona Chica Botequim e no restaurante Speciale Pizza & Pasta, de segunda a quarta-feira, das 19h30 às 21h30
Da Inglaterra para o mundo –
Em 2012, Michael Motskin e Praveen Paul, na época pesquisadores do Imperial College London, organizaram um evento chamado Encontro com pesquisadores, trazendo aos laboratórios pessoas acometidas por Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla para mostrar o tipo de pesquisa que estavam realizando. A experiência foi tão inspiradora que os dois cientistas pensaram: por que os pesquisadores não podem sair de seus laboratórios para encontrar as pessoas? Foi assim que nasceu o Pint of Science, com a primeira edição acontecendo na Inglaterra em maio de 2013.
No Brasil, a história começou em 2015, quando o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos realizou a iniciativa pela primeira vez em uma cidade da América do Sul. De lá para cá, o festival foi ampliando seu impacto e expandindo-se pelo país, até que veio a pandemia de Covid-19, o que obrigou a adaptação do modelo para versões online em 2020, 2021 e 2022.