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Igreja campista recolhe doações para serem enviadas para Porto Alegre, no RS

Itens serão levados na segunda-feira, dia 13, e podem ser entregues até o próximo domingo, na Igreja Semear

Solidariedade
Por Gabriela Lessa
8 de maio de 2024 - 13h55
(Foto: Divulgação/ Agência Brasil/ Gustavo Mansur/Palácio Piratini

A Igreja Evangélica Semear, localizada em Campos dos Goytacazes, iniciou, nesta quarta-feira (8), uma campanha de arrecadação de doações, que serão levadas para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da instituição, Apóstolo Luciano Vicente, a igreja conseguiu um caminhão para levar os donativos, na próxima segunda-feira (13). Os itens podem ser entregues na sede da Semear, pela entrada dos fundos, na Rua Doutor Augusto Bessa, 72, Turf Club, de 9h às 18h, até a sexta-feira (10); e durante todo o dia, no domingo (12).

As maiores necessidades são: itens de higiene pessoal, alimentos não perecíveis, roupas de cama e banho, roupas íntimas (adulto e infantil), chinelos (adulto e infantil) e água mineral. A igreja solicita que as doações estejam em bom estado de conservação e na data de validade.

Situação no Rio Grande do Sul

Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.

De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos.

Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.