O 26º Congresso Brasileiro de Mastologia, em Porto Alegre, ficou marcado como um importante ponto de encontro para especialistas e pesquisadores da área médica com foco na discussão e apresentação de projetos, trabalhos e tecnologias sobre a mastologia. O evento contou com a participação da médica cirurgiã especialista em mastologia Maria Nagime, que faz parte do quadro de parceiros do Grupo IMNE Oncologia.
A médica atua há 13 anos no Grupo IMNE e destaca a importância do congresso, que teve palestrantes nacionais e internacionais, e se tornou o principal evento da área no Brasil, abrangendo diversas pautas e trazendo novidades e tecnologias para a mastologia. “Esse evento é o mais importante porque ele é brasileiro, reúne todas as regiões e é o congresso oficial da Sociedade Brasileira de Mastologia”, afirma.
A área da mastologia abrange todo o cuidado com a mama, desde dores mamárias, lesões benignas, como cistos e nódulos benignos, até prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento do câncer de mama. De acordo com a Dra. Nagime, durante o evento foram abordados uma variedade de tópicos, desde as últimas tecnologias em diagnósticos e tratamentos, questões mais amplas, como a sobrevivência das pacientes, avaliações críticas de estudos científicos dentro da área e o desenvolvimento de novas práticas e técnicas médicas.
Sobre temas mais específicos, Nagime relata que foram abordadas “condutas em lesões benignas de mama, doenças infecciosas e inflamatórias da mama e situações especiais, como conduta em pacientes com mutação genética da mama,” pontua.
Dentre as novidades tecnológicas, o Congresso apresentou métodos alternativos para tratamento de menopausa, técnicas cirúrgicas aprimoradas e, dentro da oncoplastia, as cirurgias reparadoras da mama, entre outras técnicas.
Também nos destaques do congresso, a Dra. Maria menciona os projetos para prevenção do câncer de mama que tem dado certo no Brasil. “São vários casos de sucesso, como o Goiânia Sempre Rosa, onde atualmente existe um programa de testagem genética no Sistema Único de Saúde (SUS) nas pacientes com história familiar”, diz. Sobre projetos aplicados aqui na região ela informa: “a gente tem vários projetos já em andamento, temos exposição nesse congresso e consegue tentar replicar algumas características para beneficiar as pacientes”, completa.
Além de especialistas, o congresso teve uma significativa participação da indústria médica, com a apresentação de novas tecnologias e drogas para tratamentos oncológicos, bem como materiais cirúrgicos e exames. “A gente faz aquisições nesses congressos, e é legal que a gente traz bastante coisa na bagagem, nesse sentido, material cirúrgico para utilizar com os pacientes, por exemplo”, finaliza.
