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IFF Campos Centro adere paralisação nacional e suspende atividades por tempo indeterminado

Paralisação teve início nesta quarta-feira, atingindo atividades administrativas e acadêmicas

Geral
Por Yan Tavares
17 de abril de 2024 - 16h38
Foto: Silvana Rust

Aderindo à greve nacional dos servidores (saiba mais aqui), o Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Campos Centro paralisou suas atividades administrativas e acadêmicas nesta quarta-feira (17). A paralisação acontece por tempo indeterminado, liderada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). 

De acordo com o IFF Centro, as reivindicações da categoria são: “reestruturação das carreiras dos docentes e dos técnico-administrativos, recomposição de perdas salariais por causa da inflação dos últimos 8 anos e a revogação de normas publicadas por governos anteriores que ferem a autonomia no serviço público”.

O 1º semestre letivo de 2024 teria início no dia 24 de abril na instituição, mas agora estão suspensas por tempo indeterminado. O IFF esclareceu que manterá algumas atividades consideradas essenciais. Entre elas estão o funcionamento da biblioteca e o atendimento presencial na Diretoria de Gestão de Pessoas

O campus irá funcionar com demandas presenciais das 8 às 19h. Dúvidas sobre o funcionamento da greve podem ser tiradas através do e-mail: comando.centro@sinasefeiffluminense.com.

A instituição enfatizou ainda que durante a greve dará continuidade ao pagamento de todos os tipos de bolsas pagas a estudantes, bem como o setor de Registro Acadêmico vai atender presencialmente demandas consideradas emergenciais dos estudantes, das 13 às 19h.

Mais atividades mantidas – O campus acrescentou em nota ainda que o Centro de Qualidade de Vida vai funcionar normalmente, as aulas do Curso de Eletricista Predial de Baixa Tensão, do Programa Mulheres Mil e as do Curso Preparatório Popular Goitacá vão continuar presencialmente.

Os cursos de pós-graduação Stricto Sensu e o Curso de Reforço Acadêmico também tiveram seus calendários mantidos.

“Os servidores da rede federal de educação reivindicam recomposição orçamentária dos institutos federais, reestruturação das carreiras, correção salarial para repor as perdas inflacionárias dos últimos 8 anos, equidade no valor dos benefícios pagos aos cargos dos Poderes Judiciário e Legislativo e a revogação de atos normativos publicados por governos anteriores que ferem a autonomia do serviço público”, encerra a nota.