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Gripe: Em 2024, óbitos em idosos é oito vezes maior do que em 2023

Secretaria de Estado de Saúde reforça importância da vacinação como principal medida para evitar casos graves e mortes por síndrome respiratória aguda

Geral
Por Redação
13 de abril de 2024 - 12h43

Um levantamento feito pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), mostra que o número de óbitos causados pela influenza em idosos é oito vezes maior neste ano em comparação com o ano passado. No primeiro trimestre de 2024, foram 17 mortes de pessoas com 60 anos ou mais; no mesmo período do ano passado foram duas. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), que considera os registros de toda a rede de saúde do Rio de Janeiro, pública e privada.

Ainda de acordo com o levantamento, os óbitos por síndrome respiratória aguda grave também cresceram neste ano nas demais faixas etárias. Foram sete mortes por gripe em toda população nos três primeiros meses de 2023, e 27 em 2024. Para a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello, os indicadores reforçam a necessidade da vacinação, especialmente nos idosos e crianças.

“A vacina é a melhor medida para prevenção da influenza, especialmente em pessoas mais vulneráveis a complicações decorrentes das síndromes respiratórias, que são os idosos, crianças, gestantes, puérperas e pessoas com comorbidades. Os imunizantes estão sendo distribuídos aos municípios e a nossa recomendação é para que essa população mais vulnerável não deixe de se vacinar”, destaca a secretária, lembrando ainda que no sábado (13/04) ocorrerá o Dia D de Mobilização contra a gripe e que a campanha seguirá até o dia 31 de maio, em todo o estado.

As análises do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) indicam que o vírus Influenza A apresentou um predomínio de 13% nas amostras analisadas nas últimas duas semanas de março, seguido pelo SARS-CoV-2 com 6%, o Rinovírus com 6% e o VSR com 5%. Na faixa etária de 0-4 anos, o VRS foi predominante com 12%, seguido pelo Influenza A (11%) e Rinovírus (3%). Por outro lado, em maiores de 80 anos, houve um predomínio do Influenza A (18%) seguido pelo Sars-Cov-2 (9%).