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Robótica do IFF rumo aos EUA

Equipe Goytaborgs participará de disputa com estudantes de várias partes do mundo

Campos
Por Cíntia Barreto
31 de março de 2024 - 5h15
Time|Goytaborgs foi criada em 2017 para participar de competições de robótica (Fotos: Divulgação)

Algumas pessoas ainda não imaginam que existe uma competição, que, para muitos, pode ser ainda mais emocionante que uma partida de futebol. Pois é “verdade este bilhete”, expressão usada atualmente para afirmar algo surpreendente. Os apaixonados por batalhas de robôs confirmam que esse tipo de competição realmente causa nervosismo, euforia e emoção. E são sentimentos como esses que impulsionam os alunos do Instituto Federal Fluminense (IFF) em Campos. A equipe “Goytaborgs” do Campus Centro – e seus robôs-, viajam no dia 17 de abril rumo aos Estados Unidos para competir com outros estudantes de várias partes do mundo no National Havoc Robot League (NHRL), competição muito conhecida, principalmente para quem estuda ou trabalha com a área de engenharia. O que está em jogo nesta competição são, principalmente, habilidade e criatividade.  

Robô|Resistência é primordial

O Goytaborgs é uma equipe de robótica do IFF que foi criada em 2017 com o intuito de participar de competições de robótica competitiva. Desde quando o time foi criado, os alunos já colecionam várias vitórias em disputas semelhantes.  De acordo com Manoel Ribeiro, integrante do Goytaborgs, a equipe está otimista para alcançar bons resultados no NHRL, principalmente, porque está trabalhando com os robôs que vão competir neste campeonato desde o meado do ano passado.

Intensivão|Equipe terá pouco tempo para manutenção dos robôs

“A gente é muito focado na parte de tecnologia e inovação. Existem robôs nas categorias Autônomos e Combate. A competição no NHRL é de Combate. Vamos participar com três robôs de diferentes categorias: o “Cabrunco”, que tem 1,360kg; o “Pajé”, com 5,440kg e o robô “Ururau’, que tem 13,607kg. São vários robôs que participam e competem de acordo com suas categorias. Eles são colocados dentro de uma arena revestida de um material que é super-resistente e, neste local, os robôs entram em combate. O que causar o maior dano no adversário, ou nocautear a ponto dele não conseguir se mover, ou o robô dele desligar, ganha essa partida”, explicou Manoel, que ainda destacou que o tempo de combate na disputa é de três minutos.

É através do apoio do edital da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do IFF, que os alunos terão a oportunidade de participar desta etapa da competição, que acontecerá no dia 20 de abril, na cidade de Norwalk, Estado de Connecticut, nos Estados Unidos. A equipe que conquistar o 1º lugar na disputa garante a chance de competir na final, prevista para o final do ano. Mas, para chegar neste patamar, a equipe Goytaborgs e seus robôs terão longos desafios para ultrapassar.

“Essa competição é um intensivão porque todas as lutas acontecem em apenas um dia. Então, teremos muito pouco tempo pra fazer manutenção dos robôs entre uma luta e outra. Mas, vamos com tudo. Nossa equipe Goytaborgs já participou em outras competições semelhantes ao redor do Brasil. Já fomos para Santa Catarina, Rio Grande Sul, Minas Gerais, São Paulo; já conquistamos várias premiações, então esse é mais um desafio para nossa equipe trabalhar da melhor forma possível. O que está em jogo é a habilidade e a criatividade. E nós temos”, finalizou animado.