Através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Prefeitura de Campos vem trabalhando para prestar um atendimento humanizado, fortalecendo e melhorando a qualidade de vida da população. Dentre eles, destaca-se o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), vinculado à SMS, que realizou de janeiro a julho deste ano 14.479 atendimentos, entre consultas domiciliares médicas, de enfermagem e nutrição, além de sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e atendimentos do serviço social.
O programa, que atualmente assiste em torno de 230 pessoas, é um “hospital em casa”, que visa o acolhimento domiciliar humanitário dos pacientes, oferecendo serviços para pessoas acamadas e restritas ao leito, que dependem de cuidados técnicos para manutenção da vida, a partir da atuação de equipes multidisciplinares especializadas.
De acordo com a coordenadora do programa, a oftalmologista Helen Espírito Santo, o SAD, através das próprias equipes multidisciplinares, faz avaliações periódicas nas residências em conjunto com o administrativo. Essa integração facilita o alinhamento na assistência, o que acaba refletindo diretamente no atendimento ao paciente, que é o principal objetivo do programa.
“É importante que se entenda a assistência oferecida pelo SAD. Nosso programa foi implementado no município com o objetivo de devolver aos pacientes restritos ao leito e com necessidades de cuidados técnicos, o carinho e o convívio de seus familiares. Isso acelera a recuperação e estabiliza de forma mais rápida a patologia desses pacientes, oferecendo os mesmos cuidados que o enfermo teria estando isolado em um ambiente hospitalar”, ressaltou.
A enfermeira do programa, Cristiane Rodrigues, explicou que o perfil do serviço não é o de cuidador, mas sim promover a desospitalização e readaptação domiciliar de pacientes acamados que necessitam dos cuidados de enfermagem como, por exemplo, um curativo com certo grau de complexidade, manuseio de sonda para alimentação, aspiração e traqueostomia, bolsa de colostomia, ou em uso de oxigênio.
Cristiane destacou, ainda, que o paciente precisa ter um laudo médico comprovando a necessidade do atendimento domiciliar, bem como a prescrição das medicações, insumos, equipamentos e mobiliários que serão necessários para análise da elegibilidade. Além do laudo, a família deve apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
“Nós seguimos a cartilha, que é regida pelo Ministério da Saúde e o paciente, para ser admitido no SAD, precisa estar dentro desses parâmetros. Através da nossa equipe multidisciplinar, avaliamos e traçamos o perfil do paciente, de acordo com a necessidade técnica de cada pessoa”, reforçou a enfermeira.
O SAD conta com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, além do corpo jurídico e assistência odontológica. O programa funciona na Secretaria de Saúde, das 8h às 17h.
Fonte: Secom/PMCG