O Hospital Ferreira Machado (HFM) é considerado o maior hospital público de emergência do interior do Estado, e atende as demandas de todo o entorno de Campos. Ao longo dos últimos 40 anos foi acumulando referências, fazendo jus ao superlativo de “Ferreirão”.
A reportagem especial desta edição, assinada pela jornalista Camilla Silva, faz uma espécie de tomografia computadorizada deste gigante, que opera 24h por dia, sete dias por semana, onde cada segundo é importante para salvar vidas.
Até os anos 70, o HFM era uma estrutura física quase que desativada já que fora construído para ser um hospital de referência ao tratamento de tuberculose. Porém, o Pronto Socorro de Campos, na Santa Casa, ficou inviabilizado e o HFM foi reaberto para se transformar em um hospital de emergência completo.
Hoje o Ferreira Machado é referência regional no atendimento às vítimas de traumas e realiza uma média de seis mil atendimentos por mês, sendo cerca de mil apenas no setor de emergência. São cerca de 1.700 funcionários, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos, nutricionistas e outros profissionais da área médica e administrativa.
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Agora, vai ser iniciada uma obra orçada em R$15 milhões para ampliar a capacidade de atendimento, o que significa, a rigor, um novo Pronto Socorro. Uma obra mais que necessária e merecedora de aplausos.
O Hospital Ferreira Machado indiscutivelmente é um divisor de águas na história da saúde pública em Campos e na região. A partir dele, o município deixou de ter um banco de sangue para abrigar o primeiro hemocentro do interior do Rio de Janeiro. Agora, vai ter seu espaço ampliado em 800 metros quadrados, com essas obras que serão concluídas em 18 meses. Uma obra necessária para se antecipar o crescimento de Campos que começa a ganhar características metropolitanas. Desta forma o HFM se antecipa a demanda que está por vir.
