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Começa a segunda parte do verão-2022

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Guilherme Belido Escreve
Por Guilherme Belido
31 de janeiro de 2023 - 19h03

Estes últimos dias de janeiro, somados aos 28 de fevereiro, completam os 30 da temporada do verão 2023. O carnaval mais curtinho – 4ª feira de cinzas cai no dia 22 – na prática não faz diferença.   

As aulas voltam, mas ninguém leva muito a sério – para não dizer que muitos já passaram dessa fase. O trabalho… dá-se sempre um jeitinho.   

Vale lembrar que num janeiro chuvoso como o deste ano, fevereiro ganha espaço. Via de regra, a diária na rede hoteleira fica mais em conta, da mesma forma que os aluguéis por temporada.  

Além do que, com a Covid registrando média móvel na faixa de 400/500 óbitos por dia – a maior desde outubro do ano passado – aeroportos e aviões não são os mais recomendáveis.  

Balneários de SJB – As ‘nossas’ praias, as de SJB em particular, são disparadas as mais prestigiadas. Estão no coração do campista. Por isso, os lugares mais aprazíveis, os ótimos restaurantes e pousadas são de todos conhecidos e dispensam descrição.  

Mas, infelizmente, os maus tratos persistem. Como exemplo irrefutável, em agosto esta página publicou matéria com título “Ações que favorecem a vida de moradores e veranistas”. Na época foi registrado, com foto, que a areia acumulada na beira-mar de Atafona estava sendo retirada com frequência, o que facilitava os motoristas e o movimento dos bares e restaurantes.  

Contudo, de lá para cá, a despeito do vento intenso, os trabalhos de remoção se mostram ineficientes para acompanhar a demanda e, em cinco meses, a areia avançou muitos metros no asfalto, causando prejuízo para as casas e veículos. Evidente, o trabalho não é executado no ritmo que deveria.   

De resto, a sujeira dos terrenos baldios facilita a proliferação de mosquitos, animais doentes e cobras; enquanto o mato alto serve de esconderijo para criminosos que se escondem para praticar furtos e roubos. A reposição de lâmpadas queimadas é o que se aproxima do razoável, mas ainda assim deficiente e favorecendo a insegurança.  

De toda sorte, o amor do campista por essas praias é incondicional e fica a esperança de que a prefeita, com dois anos de mandato pela frente, corrija o que é absolutamente inaceitável.   

Litoral capixaba e Região dos Lagos  

Assim, a página faz um resumidíssimo apanhado de praias relativamente próximas, – num raio de 200 km – que sem dúvida contemplam a 2ª opção dos campistas: Região dos Lagos e litoral Capixaba.  

Ressalve-se, a escassez de espaço obriga que muitos balneários fiquem de fora o que, nem por isso, sejam menos apreciados.   

Vale salientar que a pandemia impôs que muitos hotéis afeitos às épocas de verão, Brasil afora, recuassem na qualidade; outros mantivessem o padrão e, em menor número, alguns conseguissem investir.  

Trata-se de breve e despretensioso roteiro, onde os não citados são em número maior que os mencionados.  

Iriri – Em Iriri, distante 160 km de Campos, o Hotel Espadarte é hoje o que oferece melhor acomodação, inovando com atendimento ao hóspede na beira da praia e lançando seis categorias de apartamentos. Mas, nem por isso, a Pousada das Rochas, Portal da Lula, Maringá, Recanto das Pedras e outros não sejam considerados ótimas opções.   

Da mesma forma, Marataízes, Lagoa do Siri, Itaoca, Itaipava, Piúma… tentam retomar o destaque de outrora, antes que o avanço do mar e a erosão causassem os lamentáveis danos. Mas, seja como for, os que criaram vínculo com os referidos balneários, não os trocam ‘por nada’.  

Guarapari   

A Praia de Guarapari é sem dúvida a mais procurada no litoral do Espírito Santo. Bacutia, Areia Preta, Castanheiras, Namorados, Virtudes, Praia do Morro… lideram o ranking. Para citar apenas dois, entre muitos outros, os hotéis Atlântico Sul e Porto do Sol estão entre os mais prestigiados.  

Vale lembrar a gastronomia do entorno, onde a famosa Muqueca Capixaba é atração à parte. No Curuca, o destaque é a muqueca que leva o nome do restaurante: entrada, peixe, camarão, lagosta e acompanhamentos, por R$ 658; no Gaeta, o prato principal é a Muqueca Três Ilhas, mesmas especificações, a R$ 495,) – ambos em Meaipe. Em Ubu, a Muqueca do Garcia está entre as melhores do Espírito Santo, igualmente com os mesmos frutos do mar, a R$ 396, servida para cinco pessoas. Em Iriri, o Restaurante Português é muito procurado. Oferece frutos do mar no sistema refeição – o que sai mais em conta  

Cabo Frio e Búzios  

Conhecido como um dos litorais mais bonitos do Brasil, a Região dos Lagos é formada por inúmeras praias, cada qual mais bela: Peró, Praia das Conchas, Ilha do Japonês, Foguete, Dunas Sudoeste, Arraial do Cabo, etc. Mas, para que se mantenha a coerência mencionada, vamos restringir à duas que são disparadas as preferidas: Cabo Frio e Búzios.  

Impossível citar os hotéis e restaurantes – centenas – vamos nos restringir ao mais tradicional da Praia do Forte, o Malibu; à Pousada do Leandro e Ondas do Forte, pela localização. A orla do

Canal é atração à parte.  

Búzios – A sofisticada Búzios dispensa comentários. A praia João Fernandes é tida como a mais prestigiada, com seus resorts ultra sofisticados. Mas citar outras e incorrer em omissões, seria pior. Da mesma forma, as lojas de grifes da Rua das Pedras e o ‘conjunto da obra’ da disputada Orla Bardot.  

AREIA AVANÇA 

Devidamente descrita na parte acima desta matéria, as imagens falam por si. Na foto de cima, tirada em agosto, a areia que cobre o asfalto na beira-mar de Atafona (trecho fora da área de risco) está bem atrás (distante) do que a imagem feita semana passada, que mostra o quanto a areia ‘caminhou’ face à ‘lerdeza’ dos trabalhos de remoção. Deveria ser ação constante, ininterrupta – diferente do que supostamente é feito. Fosse diferente, e o avanço não seria tão incisivo. Enfim, as fotos dispensam explicação. Basta olhar.