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Mais três inquéritos sobre atos antidemocrático em 8 de janeiro serão abertos a pedido da PGR com aprovação do STF

São citados pela Procuradoria Geral da Repúbica possíveis crimes de terrorismo, golpe de Estado e associação criminosa, entre outros.

País
Por Redação
23 de janeiro de 2023 - 10h05
Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta segunda-feira (23) a abertura de mais três inquéritos para investigar a conduta de manifestantes envolvidos nos atos de vandalismo do último dia 8.

A decisão atende a pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os pedidos de inquérito são similares, mas separam os futuros investigados pelo tipo de participação: os financiadores, os executores e os autores intelectuais dos atos de vandalismo.

Alexandre de Moraes, ministro do STF. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Nos três casos, há menção aos crimes de:

terrorismo;
associação criminosa;
abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
golpe de Estado;
ameaça;
perseguição;
incitação ao crime.

“Na data de 8 de janeiro de 2023, uma turba violenta e antidemocrática, insatisfeita com o resultado do pleito eleitoral de 2022, almejando a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente constituído, avançou contra a sede dos três Poderes da República, exigindo célere e enérgica resposta estatal”, descreve a PGR no início do pedido de inquérito.

“A escalada da violência ganhou contornos incompatíveis com o Estado de Direito, resultado na invasão e enorme depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”, prossegue.

No último dia 13, o ministro Alexandre de Moraes já tinha determinado a abertura de um inquérito sobre o caso – este, voltado especificamente para as condutas de autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (hoje afastado do cargo) e o então secretário de Segurança do DF, Anderson Torres (demitido e preso).

Fonte: G1