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Fortes chuvas deixam cidades do Noroeste Fluminense em situação de emergência

Equipes da Defesa Civil Estadual (Sedec-RJ) atuam em toda a região; Santo Antônio de Pádua é a mais afetada nos últimos dias

Região
Por Redação
12 de janeiro de 2023 - 10h02
Santo Antônio de Pádua foi uma das cidades que mais sofreram com as chuvas (Foto: Reprodução)

As fortes chuvas que atingem o Estado do Rio de Janeiro nas últimas semanas deixaram as cidades de Aperibé, Cambuci, Miracema, Santo Antônio de Pádua e Laje do Muriaé em situação de emergência. Equipes da Defesa Civil Estadual (Sedec-RJ) atuam nos locais. Os rios Pomba, Muriaé, Itabapoana e Paraíba do Sul apresentaram pontos de transbordo, e, com isso, afetaram essas regiões de algum modo. 

A Sedec-RJ monitora junto ao Corpo de Bombeiros as precipitações em todo o Estado, atuando para prevenir e minimizar danos. Os bombeiros do Rio de Janeiro atenderam cerca de 50 ocorrências relacionadas às chuvas em 24 horas, em todo o território fluminense. Foram incluídos cortes de árvores, deslizamentos, desabamentos, inundações e salvamentos de pessoas. Desde sexta-feira (6), foram mais de 360 atendimentos.

Aperibé

De acordo com último boletim divulgado pela Defesa Civil, Aperibé registrou 53 desabrigados, 240 desalojados e aproximadamente 2.600 pessoas afetadas de alguma forma pela enchente. Uma pessoa morreu.

Laje do Muriaé

A Prefeitura informou que segue dando o suporte necessário às pessoas desabrigadas e desalojadas depois das fortes chuvas e cheia do rio Muriaé. Na cidade são 43 desabrigados e aproximadamente 703 desalojados.

Santo Antônio de Pádua

Em Pádua está a situação mais crítica do Noroeste Fluminense. Mais de 15 mil pessoas foram afetadas; 6.800 ficaram desalojadas e 21 desabrigadas devido à enchente do Rio Pomba, que aconteceu entre sexta-feira (6) e o domingo (8). Não houve vítimas fatais. Segundo a Defesa Civil do município, moradores começaram a retornar para as suas casas na segunda-feira (9), por volta das 14h. 

Cambuci e Miracema também estão em estado de emergência segundo a Sedec-RJ. A reportagem do J3 News entrou em contato com a Defesa Civil desses locais para saber a atualização da situação das cidades, mas até o momento não obteve resposta.