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Rapper Filipe Ret é conduzido à delegacia após suposta distribuição de maconha em show

Polícia Civil cumpre mandados contra o cantor

Polícia
Por Redação
19 de julho de 2022 - 10h48
Agentes cumprem mandado contra Filipe Ret no apartamento do cantor (Foto: Reprodução)

Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) cumprem, na manhã desta terça-feira, cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, mais conhecido como Filipe Ret. Um inquérito foi aberto para investigar o rapper pelo crime de tráfico de drogas, após ele oferecer um “open beck” ou “open maconha” em sua festa de aniversário, no dia 23 de junho, no Vivo Rio, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Foto postada na rede social do próprio artista

Em imagens postadas nas redes sociais pelo próprio artista, ele segura um balde azul com o que parece ser cigarros da droga dentro. Policiais estiveram na casa de shows em busca das imagens de câmeras de segurança, além do apartamento dele, no Flamengo. A porta do imóvel precisou ser aberta por um chaveiro. Ret está em um resort em Angra dos Reis, onde um mandado foi cumprido.

Quatro endereços ligados ao cantor são sendo alvo dos mandados, que preveem a busca e apreensão de “entorpecentes, instrumentos utilizados na prática e crime ou destinado a fins delituosos, utensílios e outros bens relacionados ao uso e distribuição de drogas e, ainda, aparelhos de telefone celular e outros dispositivos eletrônicos”. Os locais fiam nos bairros da Glória, Flamengo, Laranjeiras e Catete.

O inquérito foi instaurado para investigar o rapper pelo crime de tráfico de drogas quando as imagens viralizaram no Instagram. O crime de tráfico de drogas está previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006, que descreve diversas condutas que caracterizam o ilícito, proibindo qualquer tipo de venda, compra, produção, armazenamento, entrega ou fornecimento, mesmo que gratuito, de drogas sem autorização ou em desconformidade com a legislação pertinente.

“Nas imagens (…) é possível identificar o investigado na referida festa, fumando e exibindo um balde cheio de cigarros enrolados de forma artesanal, similares a cigarros de maconha, e que aparentemente estariam disponíveis para consumo dos convidados”, escreveu a juíza Simone de Faria Ferraz em sua decisão, para os mandados.

Fonte: O Globo