Como anunciado (aqui) pelo jornalista Aluysio Balbi, antes mesmo da virada da década, o empresário Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, tem olhos voltados para Campos. Em 2019, um grupo precursor de executivos passou duas semanas na cidade com o objetivo de identificar e negociar uma área para a instalação de uma filial aqui. Os executivos chegaram a pensar na BR-101, em Guarus, mas depois bateram o martelo de que seria mais viável próximo à Estrada do Contorno. Essa semana, o assunto voltou a ser comentado, com uma nova informação sobre uma avenida em linha reta, interligando o trecho onde a Havan possivelmente será instalada com a Avenida Nilo Peçanha.
Caso a efetivação da nova avenida não se concretize, pode acontecer em Campos o mesmo que aconteceu na cidade de Cariacica, no Espírito Santo, onde uma das maiores lojas de varejo do país iria ocupar um grande terreno às margens da BR-262, área onde funcionava a garagem da Viação Itapemirim.
Segundo o arquiteto e urbanista Renato Siqueira, o plano diretor do ano de 2008, diz que empreendimentos de impacto são obrigados a apresentarem Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), com proposta que diminua os impactos da sua implantação. Contudo, esta contra-partida do impacto a ser gerado na cidade, é definida pelo poder público. “Não é algo novo, mas extremamente necessário à cidade. Existe uma equipe multidisciplinar do EIV, formada por diversas secretárias municipais, equipe esta que define.” Disse Renato Siqueira.
Caso o poder publico não se empenhe, Campos pode perder mais de 200 empregos diretos em um primeiro momento, assim como perdeu a fabrica da Italac, que negociou o parque fabril da Marília Laticínios em Itaperuna.
