Coppam se reuniu nesta terça-feira (Foto: Divulgação)
O Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos (Coppam) se reuniu nesta terça-feira (10) para avaliar o Novo Plano de Trabalho Emergencial referente ao prédio que sofreu desabamento parcial no Centro, na última semana, e ouviu demandas da Santa Casa de Misericórdia, detentora de um edifício-garagem em frente à propriedade. O Conselho decidiu também que uma equipe fará a atualização da lista de prédios de interesse histórico e cultural em situação de risco na área central e pretende tomar medidas enérgicas.
O proprietário do prédio localizado no cruzamento da avenida Alberto Torres com rua Barão do Amazonas esteve presente à reunião. Leonardo Rodriguez apresentou um Novo Plano de Trabalho Emergencial, após o Coppam rejeitar o primeiro por não atender às especificações solicitadas pelo órgão. O novo projeto supriu as carências anteriores com apresentação do profissional técnico responsável, registro profissional e cronograma com prazos para execuções.
“O proprietário do prédio apresentou novo Plano e atendeu nossas requisições. O escoramento imediato solicitado também já foi executado. A partir de agora, aguardaremos um novo projeto, que será o plano de restauração do prédio. O Ministério Público também já foi comunicado do caso, com informações desde a notificação feita ao proprietário em outubro do último ano”, explicou a presidente do Coppam e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Cristina Lima.
Na reunião extraordinária, também foram ouvidos o Diretor de Patrimônio da Santa Casa, Rui Grain, e o Assessor do Provedor, Paulo Roberto Paes. A intenção era chegar a um acordo quanto a interdição da área afetada pelo desmoronamento e solicitar atenção especial durante às obras. A solicitação visava reduzir a interferência no funcionamento do edifício-garagem localizado em frente ao prédio e de propriedade da Santa Casa. Como a interdição já havia sido cessada ao início da reunião, todas as partes se deram por satisfeitas.
Donana — A Capela de Nossa Senhora do Rosário do Engenho do Visconde, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1942, também foi tema da reunião do Coppam. A comunidade requisita que sejam retomados os ritos católicos tradicionais ao local, porém encerrados no último ano. A Diocese de Campos, responsável pelas ações, alega que a capela não faz parte de suas propriedades e que isso impediria missas, batizados e outros tipos de ritos no local. O Conselho decidiu entrar em contato com o Iphan em busca de informações sobre as particularidades referentes à titularidade do espaço, já que há divergências sobre quem viria a ser o proprietário do local. Também serão feitas consultas junto ao Setor de Patrimônio da Prefeitura.
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