O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte e Transporte (IMTT) iniciou, na manhã desta segunda-feira (20), a instalação do primeiro ponto de ônibus sustentável, novo padrão de abrigo de passageiros que deverá ser adotado em toda a cidade com a implantação do sistema alimentador de passageiros. A estrutura fica em frente ao Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura de Campos.
De acordo com a Prefeitura, o ponto de ônibus sustentável é todo metalizado e mede de 2,5m por 6m. A estrutura é acessível e conta com rampas e espaço para cadeirantes, além de bancos de espera dos passageiros mais confortáveis, tomadas USB alimentadas por placa solares e teto verde, com cobertura vegetal, para amenizar a temperatura.
O ponto de ônibus sustentável traz, estampada, a marca do Mobi Campos. O aplicativo foi elaborado pela Prefeitura e permitirá ao usuário acessar informações sobre as linhas que cruzam a cidade, como horário, trajeto e localização dos coletivos. O app está pronto, passa por um período de testes e deverá ser disponibilizado para download em data a ser “divulgada em breve”.
Transporte de qualidade — Tanto os novos pontos de ônibus quanto o Mobi Campos são partes do projeto de renovação do transporte público municipal, que a Prefeitura começa a implantar e tem seu principal elemento o sistema alimentador de passageiros.
A proposta é redistribuir as áreas do município de acordo com cada modal, de maneira que eles não concorram entre si. As vans, que deverão ser substituídas por micro-ônibus, passarão a atender distritos e localidades, cuja demanda é frequente, mas têm baixa concentração populacional, enquanto os ônibus continuarão a circular pelas áreas mais urbanizadas, que exigem coletivos com maior capacidade, preparados para comportar passageiros com destino a diferentes pontos em um mesmo trajeto. O novo sistema prevê integração entre ambos os modais. Com isso, o usuário poderá desembarcar de um microônibus em um dos seis terminais que serão construídos e seguir viagem em um ônibus sem ter que pagar uma nova passagem. A tarifa única será regulada por bilhetagem eletrônica, que será implantada em até 12 meses.
O modelo é semelhante ao operado em outras cidades do país e do estado, como Curitiba, Rio de Janeiro, Niterói e Macaé e promete melhorar a qualidade e pontualidade do serviço prestado, ao mesmo tempo em que diminui o custo para o município e preserva as áreas de atuação das empresas de ônibus e dos permissionários do transporte alternativo.