A polícia investiga a suspeita da morte de um bebê por maus tratos, em Guarus. Na manhã desta quarta-feira (12), uma criança de três meses chegou ao Hospital Geral de Guarus (HGG) já sem vida, e com sinais de espancamento devido a hematomas espalhados pelo corpo, conforme relatou médico que fez o atendimento. Profissionais da equipe tentaram reanimar o bebê, mas não houve êxito. A Polícia Civil e o Conselho Municipal de Promoção aos Direitos da Criança e do Adolescente – Conselho Tutelar – foram acionados. O caso está sendo acompanhado pela 146ª Delegacia de Guarus.
Segundo relatos da Polícia Civil, a criança morta é um menino que residia na Comunidade da Farofa, em Guarus. Ele chegou ao hospital por volta de 7h da manhã desta quarta-feira (12). Peritos estiveram na casa onde vivia o bebê. Ele estava sob os cuidados de uma tutora, pois a mãe biológica teria abandonado ou não dava os cuidados devidos ao menor, segundo a polícia. Além dos sinais de agressão no corpo da criança, ainda há uma suspeita de que o bebê teria morrido asfixiado. Estas possibilidades só poderão ser confirmadas após exames de necropsia no Instituto Médico Legal.
A reportagem procurou pela Delegacia de Guarus e pelo Conselho Tutelar para saber sobre os procedimentos quanto ao caso, e como será o acompanhamento dessa família que poderia estar envolvida na morte do bebê. Por enquanto, os dois órgãos não se pronunciaram. A direção do Hospital Geral de Guarus divulgou uma nota oficial sobre o caso. O texto diz:
“A direção do Hospital Geral de Guarus (HGG) informou que uma criança de três meses, acompanhada por pessoa maior de idade, chegou à unidade em óbito na manhã desta quarta-feira (12). Seguindo os procedimentos de atendimento, foi feita imediata tentativa de reanimação da criança, mas não houve reação pela paciente. Foi constatado o óbito e emitido pré-laudo para encaminhamento à Delegacia de Polícia Civil para apuração da causa mortis”.
Uma integrante da equipe de assistência social hospitalar do HGG contou à reportagem que a criança que a mãe biológica do menino tem problemas com drogas, é dependente de crack e vive em situação de rua. A tutora que assumiu a guarda do bebê teria providenciado a vacinação e o registro da certidão de nascimento. Não se sabe há quanto tempo o menino estava sob seus cuidados.