Esta A� a quarta ediA�A?o do evento, porA�m a primeira apA?s a aprovaA�A?o da Lei n. 8.788, de autoria do vereador ClA?udio Andrade, que instituiu a semana no calendA?rio oficial do municA�pio. O vereador propA?s a Lei atendendo ao pedido de uma comissA?o de pais e professores de crianA�as alA�rgicas alimentares. A Lei foi sancionada em 30 de outubro do ano passado e desde entA?o familiares e professores de alA�rgicos tem uma grande vitA?ria para comemorar.”Muito feliz em legislar em prol daqueles que lutam, diariamente, contra a alergia alimentara�?, afirmou o vereador.
A terceira semana de maio A� dedicada a conscientizaA�A?o sobre alergia alimentar em vA?rias partes do mundo. Nos EUA, hA? 20 anos a Fare (Food Allergy & Anaphylaxis Network) trabalha, para que mais pessoas saibam o que A� a alergia alimentar e suas consequA?ncias.
Assim como a Fare, o grupo que organiza a Semana em Campos acredita que aumentando a conscientizaA�A?o, incentiva o respeito, promove a seguranA�a e melhora a qualidade de vida das crianA�as e adultos que convivem com alergias alimentares, incluindo todos em perigo de anafilaxia, com risco de perder a vida.
Segundo dados do Unicef, o Brasil possui uma populaA�A?o de 201,5 milhA�es pessoas, dos quais 59,7 milhA�es tA?m menos de 18 anos de idade (Pnad 2013) e de acordo a Asbai (AssociaA�A?o Brasileira de Alergia e Imonulogia) entre 6 e 8% das crianA�as e 2% dos adultos convivem com alergias. Nos Estados Unidos o nA?mero chega a 15 milhA�es de pessoas e na Europa, 17 milhA�es.
Atualmente muito se fala sobre alergia. Muita gente tem a impressA?o que os nA?meros de casos sA?o crescentes e algumas organizaA�A�es mA�dica confirmam. MA�dico alergista e coordenador do Programa de Alergia Alimentar da Prefeitura de Campos, Ronald Young JA?nior avalia que vA?rias questA�es estA?o ligadas ao que muitos consideram aumento no nA?mero de casos. a�?Estilo de vida; mudanA�as nos hA?bitos alimentares; exposiA�A?o cada vez maior a alimentos industrializados contendo uma sA�rie de aditivos que alteram as nossas funA�A�es digestivas; dietas inadequadas e com horA?rios variA?veis; abuso de ingestA?o de carboidratos que sobrecarregam a nossa capacidade de absorA�A?o e aumentam os processos fermentativos influenciando a absorA�A?o de nutrientes; obesidade; modificaA�A�es da microbiota intestinal, entre outrosa�?, diz.
Pediatra e alergista, o mA�dico Carlos Hamilton Oliveira ConceiA�A?o chama atenA�A?o para o risco de nA?o buscar um atendimento especializado. a�?Nesses A?ltimos anos a informaA�A?o sobre ALERGIA ALIMENTAR tem se tornado uma arma importante para o seu diagnA?stico. Mas, em contrapartida, esse conhecimento muitas das vezes equivocado, tem sido responsA?vel por uma verdadeira caA�a ao culpado levando a dietas por demais restritivas, contribuindo, em muito para o desenvolvimento da desnutriA�A?oa�?, alerta.
Gastropediatra em Campos, a mA�dica JanaA�na Carvalho alerta para a necessidade de diagnA?stico preciso em casos de suspeita de ALERGIA ALIMENTAR. a�?Procurar um profissional especializado o mais breve possA�vel para que seja feito o diagnA?stico e tratamento adequados. TambA�m A� fundamental para o sucesso do tratamento a colaboraA�A?o dos pais e de todas as pessoas que convivem com as crianA�as portadoras de alergia alimentara�?, finaliza.
DEBATE NACIONAL:
No prA?ximo dia 15 de maio, tambA�m serA? realizada uma audiA?ncia pA?blica na ComissA?o de Assuntos Sociais do Senado Federal para tratar de proposta de instituiA�A?o da Semana Nacional de ConscientizaA�A?o sobre a Alergia Alimentar.