Presidentes de entidades representativas de classe de Campos terão, nesta quinta-feira (18), às 18h, na sede do Executivo Municipal uma reunião com o prefeito Rafael Diniz, quando estará em pauta o polêmico aumento da contribuição da iluminação pública em Campos, cobrada simultaneamente, no mesmo boleto, ao consumo individualizado pela concessionária ENEL.
Nesta quarta-feira (17), se reuniram o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Joilson Barcelos; o vice-presidente Regional da FIRJAN, Fernando Aguiar, o presidente da Associação Comércio e Industrial (ACIC), José Lobo Escocard, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista Roberto Viana dos Santos, o diretor da Carjopa, Luiz Carlos Chicre e o representante do Sindicato do Comércio Farmacêutico, Orlando Portugal, para discutir a pauta do encontro com o prefeito que obviamente será centralizada neste reajuste.
Houve um consenso de que o reajuste está fora dos parâmetros e que foi mal recebido não só pelos empresários, mas pela população em geral.
“É lógico que qualquer reajuste não é bem recebido. Mas alguns são compreensíveis e queremos compreender esse aumento tão robusto da iluminação pública. Nosso objetivo é mostrar ao prefeito o grande descontentamento de todos com esse aumento e se possível ajudá-lo a encontrar uma solução para esse problema”, disse o presidente da CDL Joilson Barcelos.
O presidente da ACIC, José Lobo Escocard também foi enfático ao considerar o reajuste inapropriado, sendo seguido pelos demais representantes das entidades na reunião. Nenhum dos representantes quis comentar o risco de um embate judicial caso não se encontre um denominador comum para essa equação.
“Apostamos em um acordo em que o beneficiário seja a população. Então, neste momento, não vamos comentar nenhuma possível medida adicional, já que seremos recebidos pelo prefeito Rafael Diniz”, concluiu Joilson Barcelos.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que foram identificadas discrepâncias de percentuais da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), no que diz respeito às classes 2 e 3, respectivamente, comercial e industrial. A equipe técnica responsável já está fazendo as adequações na planilha e após resultado da análise e posterior modificações, 35% dos consumidores das classes 2 e 3, comercial e industrial, vão pagar menos do que o valor praticado nos anos anteriores.