“Para se formar um neurocirurgião, são seis e anos de Faculdade de Medicina e 5 anos de residência, talvez mais 1 ou 2 anos de residência. Milhares de horas de estudo e de dedicação, milhares de abstenções para com a família e amigos; horas e horas de cirurgia e de plantão, objetivando vivenciar toda e qualquer situação, mesmo as mais raras. E para se formar um gestor público? Qual é o pré-requisito? Não há pré-requisito. Há a expectativa e a confiança depositada. Esta semana estamos vivenciando uma dessas situações raras: o maior hospital da região referência para trauma sem neurocirurgiões no sábado e no domingo e amanhã com apenas 1. Há meses sem material físico no hospital e agora sem material humano. Gaze e dipirona se compram na esquina. Neurocirurgião demora 11 anos para se formar…”, criticou o médico Arthur Borges em sua rede social.
Em nota, a Superintendência de Comunicação da Prefeitura de Campos informou que “a Fundação Municipal de Saúde (FMS) está buscando alternativas para resolver a situação o quanto antes. Sobre o plantão do último final de semana, não houve alteração, pois o pedido de desligamento do médico foi feito nesta terça-feira (15), ou seja, após o fim de semana”.