A Associação de Docentes da Universidade do Estado do Norte Fluminense (Aduenf) lançou uma campanha internacional em socorro da Uenf, que, desde outubro de 2015, não recebe verba de custeio do Governo do Estado. Além da falta de recurso para trabalhar, os servidores ainda enfrentam problemas de salários atrasados.
De acordo com a presidente da Aduenf, Luciane Coltrane, o objetivo da campanha é chamar a atenção da comunidade científica para a grave situação financeira pela qual a universidade vem passando, além das condições de trabalho oferecidas aos profissionais, que estão há três meses com salários em atraso, sem contar no 13º relativo a 2016, que ainda não foi pago.
O cartaz da campanha traz a seguinte mensagem em Inglês: “Ajudem-nos! Cientistas do Rio de Janeiro, no Brasil, estão há três meses sem salários. Total destruição da ciência e da tecnologia no Estado do Rio de Janeiro”.
“A campanha é da Uenf, mas a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e o Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj) passam pelos mesmos problemas. Buscamos uma solução para todos. Na última segunda-feira recebemos R$ 700, no dia seguinte foram depositados R$ 300 e na quarta foram outros R$ 450. O governo do Estado está parcelando os salários de abril, mas não temos nem notícias do salário de maio e junho”, reclamou Luciane.