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Bebê de um ano precisa de R$ 60 mil para cirurgia no cérebro

Jhulya Vitória nasceu com hidrocefalia e precisa trocar a válvula que diminui a pressão craniana

Campos
Por Redação
26 de maio de 2017 - 12h14

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mayara1Jhulya Vitória nasceu com hidrocefalia e há 18 meses, os pais – Mayara e Junior – lutam pela sobrevivência da única filha. Dessa vez, a bebê de apenas 1 ano e 6 meses, precisa trocar a válvula que diminuirá a pressão craniana. O procedimento será feito no Rio de Janeiro e custará aproximadamente R$ 60 mil. O casal não tem esse valor e corre contra o tempo para conseguir arrecadar, uma vez que a cirurgia deve ser realizada até o mês de julho.

A má formação da menina foi diagnosticada ainda na gestação. “Fiz o pré-natal aqui em Campos e assim que ela nasceu passou pela primeira cirurgia para a colocação de uma válvula. Foram 23 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do total de 34 de internação. Com 3 meses de vida, o perímetro do crânio da Jhulya estava anormal. Aos 8 meses, Jhulya apresentava 54 cm de circunferência craniana. Dez centímetros acima do adequado. Nessa época, a menina passou pela segunda cirurgia para a troca da válvula”.

Há aproximadamente 20 dias, Jhulya teve uma convulsão, fez uma tomografia que apontou uma nova patologia – a síndrome de Arnold-Chiari – que é uma má formação rara e congênita do sistema nervoso central, localizada na fossa posterior da base cerebral  na altura da junção entre o pescoço e a cabeça. “A parte cognitiva da minha filha é perfeita. A parte motora que está um pouco atrasada. O que pode ser reflexo dessa síndrome”, ressalta Mayara.

mayaraQuem diagnosticou a anomalia foi o neurocirurgião Gabriel Mufarregi, de um centro especializado do Rio de Janeiro. “Levei minha filha a vários médicos de Campos. Alguns diziam que eu estava maluca, que o cérebro da minha filha não estava crescendo. Que era impressão minha. O dr. Gabriel não somente diagnosticou o crescimento do cérebro da Jhulya como o desenvolvimento do estrabismo. Para tentar conter o inchaço do cérebro, o médico disse que a válvula precisa ser trocada o mais rápido possível. Caso contrário, minha filha pode ter uma hemorragia vascular”.

Ainda de acordo com a mãe da bebê, o plano de saúde da menina cobre apenas a parte hospitalar que compreende o período de internação. “A parte dos médicos, o plano não cobre. E é esse gasto que estamos pedindo a ajuda dos amigos e familiares. O meu pedido tomou uma proporção maior do que imaginava. Em dois dias, centenas de pessoas compartilharam a minha publicação. Estão chegando muitas doações, graças a Deus. Com os bens doados, vamos fazer rifas e bingos. Tudo com a intenção de levantar o dinheiro que precisamos para a cirurgia da Jhulya”.

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Quem quiser contribuir com doações materiais pode ligar para (22) 9 9927-4313 e falar com Mayara. A família de Jhulya está aceitando qualquer tipo de contribuição. “Temos amigos que doaram eletrodomésticos, decoração de festas e sessão de fotos. Tudo é bem-vindo”, garante Mayara.

Há ainda a opção de doar qualquer quantia em uma conta bancária da Caixa Econômica Federal em nome de Mayara de Andrade de Almeida:
Agência 4120
Operação 023
Conta 00010021-1